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Fotografia (prova a preto e branco) de peças de uso litúrgico, nomeadamente, uma custódia, cálice e patena, em estilo neomanuelino, em prata com aplicações em marfim (medalhões) e pedras preciosas, da autoria de António Maria Ribeiro. Segundo Teresa Trancoso, "Da base da custódia, decorada com pedras preciosas e marfins encrostados com figuras religiosas, nascem quatro colunas torsas, encimadas por uma outra. As extremidades dos braços da cruz rematam com medalhões em marfim esculpidos com as imagens sagradas do Coração de Jesus e Coração de maria, São José e Virgem maria. Simbolizando o pão e vinho eucarísticos, surgem espigas de trigo e cachos de uvas filigranados que envolvem pequenos anjos. A decoração do cálice e da patena é semelhante à da custódia, mas ausente de filigrana, dispondo a patena da inscrição em latim "Agnus Dei qui tollis peccatta mundi dona nobis patem", Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz." (Trancoso, 2009, p.104). As peças foram fotografadas sobre uma mesa coberta com pano escuro, sobre fundo neutro claro. No verso, carimbo de António Maria Ribeiro, com águia de asas abertas e texto: "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da ordem de S. Thiago da espada/ Ourives - Cinzelador - Desenhador/ R. da Constituição, 337/ Tel.4625/ Porto". Este conjunto foi, provavelmente, uma encomenda feita pela Colónia Portuguesa do Rio de Janeiro à Casa Reis & Filhos, adquirido para ser oferecido à Igreja da Candelária daquela cidade. Figurou na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, em 1922, comemorativa do 1º centenário da independência do Brasil (Trancoso, 2009, p.104). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55). Fotografia da autoria da Casa Guedes, conforme informação contida em cartão secundário de fotografia associada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-019).
Fotografia (prova a preto e branco) de um jazigo em cemitério, não identificado. O jazigo, de planta rectangular e linguagem classicista, ergue-se sobre podium precedido de escadaria, ladeada por leões deitados, afrontados. A compor a fachada, colunata coríntia sobre a qual se apoia frontão triangular que remata a cobertura de duas águas. Sobre o portal, lê-se "(?) de Oliveira".
Fotografia (prova a preto e branco) de vista geral do interior de uma igreja, não identificada, dos pés para o altar-mor. Aparenta ser construção de meados do século XX.
Fotografia (prova a preto e branco) de cruz processional em prata, decorada com elementos do estilo barroco-rococó no pé e terminações dos braços e haste, ostentando a imagem de Nossa Senhora da Candelária em medalhão e resplendor. Nos braços, lê-se a inscrição: "Irmandade de Nossa Senhora da Candelária/ Rio de Janeiro". A peça foi fotografada sobre fundo negro com tratamento a imitar riscado à volta. Trata-se de uma peça destinada à Irmandade de Nossa Senhora da Candelária (Igreja de N.ª Sr.ª da Candelária, Rio de Janeiro), muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Fotografia (prova a preto e branco) de várias peças de uso litúrgico, nomeadamente, um crucifixo sobre base com duas figuras aladas, um turíbulo, uma custódia, cálice e patena, e conjunto de crucifixo e 4 castiçais, de linguagem "moderna", da autoria de António Maria Ribeiro. As peças encontram-se sobre uma mesa, tendo sido colocado pano negro por trás para criar fundo. Por cima deste, vê-se pormenor do tecto da sala decorado com estuques (?) e pintura mural (guirlandas) junto à sanca. No verso, carimbo com a assinatura do autor "António M. Ribeiro/ escultor" e dois pedaços de papel escritos à máquina, colados: no primeiro "descrição/ Foto N. 1 - Peças religiosas/ (crucifixo e castiçaes (arte moderna)/ calix, custódia, turíbole e cruz/ executa-se em prata e bronze)" e carimbo "António Maria Ribeiro/ escultor e cinzelador/ Rua Garrett, 17, 1º Esq./ Telef. 2 2770 = Lisboa"; no segundo "Executamos neste género em todos/ os estilos, desde os mais ricos/ aos mais modestos".
Fotografia (prova a preto e branco) de lampadário de 8 lumes, suspenso em trave do tecto. A fotografia foi tirada numa oficina, vendo-se, ao fundo, grande vão em arco abatido com escadaria, máquinas e ferramentas. Peça possivelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Fotografia (prova a preto e branco) de escultura representando o Baptismo de Jesus Cristo, composta por tambor cilíndrico, no qual assenta a figura de São João Baptista, este sobre base cilíndrica, segurando cruz de pé alto e a concha do baptismo, e Jesus Cristo, em plano menos elevado, que recebe o sacramento. Muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro. A peça encontra-se em espaço não identificado. No verso, manuscrito, pouco legível "cliché Jorge (?)/ C. dos (?)".
Fotografia (prova a preto e branco) e cartão postal com retrato de homem, não identificado. Ao nível inferior, à direita, surge data manuscrita "18-9-12". No verso, impresso, "Carte Postale" e indicação do espaço destinado a "correspondance" e a "adresse". O postal foi cortado pelo que o texto visivel se encontra incompleto, sendo possível ler apenas "Caro José/ (...) mos um postal a/ decer-te as tuas últimas/ (...) m imensa estima/ (...) bôas noticias que dás/ (...) te desejo tanta felicida/ (...) para mim e oxalá a /(...)", lendo-se ainda "Pedro" por cima deste texto e escrito perpendicularmente em relação ao mesmo, e no destinatário: "Dr. José Maria (...) Raposo de Sousa d'Al (...)/ Espargoza/ Quinta de Carvalhais". Trata-se de um postal dirigido a José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, morador na Quinta de Carvalhais, enviado por um seu amigo (chamado Pedro?), felicitando-o pelas boas notícias que aquele lhe havia mandado, as quais se presumem ser, tendo em conta a data do mesmo (18 de Setembro de 1912), o anúncio de seu casamento com Maria Teresa Valdez Briffa, o qual aconteceu a 13 de Novembro desse mesmo ano. Coloca-se a hipótese de o retratado ser Luis Ignacio Pessoa de Melo, brasileiro, amigo de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, pai de José Maria, ou seu filho, Pedro Luis, muito possivelmente colega de José Maria em Direito, na Universidade de Coimbra, uma vez que ambos terminaram o curso em 1908. Luis Ignacio Pessoa de Melo, brasileiro, membro fundador da "Usina Aliança" (engenhos de açucar), município de Aliança (antigo Nazaré da Mata), Pernambuco. Exerceu algumas funções públicas, nomeadamente: membro do Conselho de Inteligência nomeado pelo Governador Barbosa Lima em substituição do 1º governo republicano de Nazaré, dissolvido a 30 de Agosto de 1882; prefeito do município de Nazaré da Mata de 1907 a 1910. Teve 7 filhos, um dos quais Pedro Luiz, que foi juiz de Direito em Nazaré da Mata (1908 a 1914). Luis Ignacio Pessoa de Melo, brasileiro, amigo de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, pai de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Torres Novas, 1886 - Lisboa, 1974), filho único de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1859-?) e de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (1864-?), unidos por matrimónio em 1886, em Santarém. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1908). Casou, em 1912, em Lisboa, com Maria Teresa Valdez Briffa, e tiveram 6 filhos, 5 raparigas (Maria da Piedade, Maria de Jesus, Maria Teresa, Maria Octávia e Maria José) e 1 rapaz (Bernardim). Dedicou a sua vida à gestão do seu vasto património, de que se destacam grandes propriedades agrícolas, como por exemplo, a Quinta de Carvalhais (onde viveu) e as Quintas do Peru e da Valada. Foi membro da Direcção dos Bombeiros de Torres Novas, da Comissão executiva formada para a construção da actual igreja de Riachos e do Grémio da Lavoura de Torres Novas.
Fotografia (prova a preto e branco) sobre estatueta em pedra, representando uma menina retorcida, em acto de brincadeira, sentada em banco quadrangular com estofo e franjas. Peça fotografada sobre fundo negro.
Serigrafia sobre o tema "Aldeia Saloia", da autoria da pintora Luiza Caetano. Prova de autor.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato ("carte de visite") de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, com traje de estudante. No cartão secundário, ao nível inferior, carimbo do fotógrafo: "J. M. dos Santos/ Caes das Ameias, 8/ Coimbra". No verso, informação vária relativa à casa fotográfica, impressa a verde, nomeadamente o nome e localização, "Photographia Conimbricense/ José Maria dos Santos/ Coimbra", e vários "selos" com a indicação de exposições em que participou e prémios atribuídos: Exposição de Photographia Palácio de Cristal, Porto, 1886 (Prata); Exposição de Manufacturas do Distrito de Coimbra, 1884, (Prata); Escola Livre das Artes do Desenho , Coimbra, 1884; Exposição Associação Industrial Portugueza, 1888 (Prata); Associação dos Artistas de Coimbra, 1869 (Prata). Surge ainda a indicação "Premiado na Exposição de Pariz de 1878". A peça encontra-se protegida por bolsa em papel vegetal, aparentemente original. Trata-se de um "carte de visite" de José Maria de Sousa d'Alte Espargosa, referente ao ano lectivo de 1904-1905 (2º ano), tal como comprova peça igual sob o código PT-AMM-AMR-FT-PR02-236 deste espólio, enquanto estudante de Direito na Universidade de Coimbra. José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Torres Novas, 1886 - Lisboa, 1974), filho único de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1859-?) e de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (1864-?), unidos por matrimónio em 1886, em Santarém. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1908). Casou, em 1912, em Lisboa, com Maria Teresa Valdez Briffa, e tiveram 6 filhos, 5 raparigas (Maria da Piedade, Maria de Jesus, Maria Teresa, Maria Octávia e Maria José) e 1 rapaz (Bernardim). Dedicou a sua vida à gestão do seu vasto património, de que se destacam grandes propriedades agrícolas, como por exemplo, a Quinta de Carvalhais (onde viveu) e as Quintas do Peru e da Valada. Foi membro da Direcção dos Bombeiros de Torres Novas, da Comissão executiva formada para a construção da actual igreja de Riachos e do Grémio da Lavoura de Torres Novas.
Fotografia. Retrato de homem não identificado. Sob a imagem, à direita, surge assinatura da casa fotográfica "Vidal e Fonseca/ Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco) de salva neorenascentista, designada por "Renascença", decorada com motivos grotescos animais e vegetais, em relevo, organizados de forma concêntrica, apresentando, do exterior para o interior, motivos vegetalistas espiralados e entrelaçados formando um padrão, terminando em taças com flores, em cabeças de animal fantástico ou em cartelas sem inscrição, circunscritos por dois festões, compondo-se assim a orla. No registo interior surgem quatro grifos apoiados sobre cartela sem inscrição, suspensa pelas bocas de quatro leões com cornos. Peça da autoria de António Maria Ribeiro, conforme gravação na peça, ao nível inferior, junto às marcas de contraste: "António Maria Ribeiro/ Reis Porto". A salva foi realizada ainda quando António Maria Ribeiro era ourives na Casa Reis. No verso, carimbo do autor com a águia e "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/Porto". Esta peça esteve na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, por ocasião da comemoração do 1º centenário da independência do Brasil, em 1922, no âmbito da mostra da Casa Reis, bem como na Exposição de Pratas na Câmara Portuguesa do Comércio de São Paulo, em 1923 (Trancoso, 2009, p.115) A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos, desde 1915 já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Fotografia (prova a preto e branco) de três peças de mobiliário com aplicações em metal, nomeadamente, uma secretária, um cadeirão e um armário, em exposição numa loja (?). Fotografia assinada pelo seu autor, Platão Mendes, por baixo da imagem, à direita. No verso, carimbo da casa fotográfica "Platão Mendes/ Reporter Fotográfico/ Rua da Alegria, 553 - Porto". Trata-se de um conjunto de peças de mobiliário com aplicações metálicas (bronze?), fundidas pela empresa de Adelino de Sá Lemos. Adelino Augusto de Sá Lemos (Mirandela?, 1869 - Vila Nova de Gaia, 1941) casou com Emilia Teixeira Lopes de Sá Lemos em 1865, de quem teve 4 filhos. Dedicou-se à fundição de bronzes, sabendo-se, através de documentação existente no Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner, que em 1910 encetou processo de obras na Câmara de Vila Nova de Gaia para a construção de 2 prédios e vedação, um destinado a habitação, outro a oficina de fundição de bronzes, sitos na Avenida Campos Henriques, freguesia de Mafamude (Pasta nº 13, Documento nº 38).
Fotografia (prova a preto e branco de negativo antigo) representando senhora sentada em cadeira, ao ar livre, em caminho de espaço de jardim junto a um edifício com embasamento em pedra e parede em tijolo, vendo-se, ao fundo, outro edifício envolto em vegetação arbórea. O espaço identifica-se, a partir de outros registos fotográficos recentes, como sendo a Quinta de Carvalhais (Torres Novas), pertença da família Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, onde José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa viveu. Coloca-se a hipótese da retratada ser a sua esposa, Maria Teresa Valdez Briffa (Lisboa 1891 - 1983), filha de Domingos Silvão Briffa e de Maria da Piedade De Campos Valdez. Casou com José Maria Raposo Espargosa a 13 de Novembro de 1912, de quem teve 6 filhos. No verso, a fotografia tem série de números, escritos a carvão: "8696 4 6".
Fototipia representando retábulos dos altares na Igreja do Convento de Mafra, pertencente à obra "A Arte e a Natureza em Portugal. Album de photographias com descripções, clichés originaes; copias em phototypias inalteraveis; monumentos, obras d'arte, costumes, paisagens", de Emílio Biel & C.ª Editores. Ao nível inferior, as devidas informações: à esquerda "A Arte e a Natureza em Portugal (registado)"; ao centro "Retábulos dos altares na Igreja do Convento. Mafra"; à direita "Emílio Biel & C.ª Editores".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de senhora, não identificado, ricamente vestida. O cartão foi cortado provavelmente para ser inserido em moldura circular. Coloca-se a hipótese da retratada ser a esposa de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, Maria Teresa Valdez Briffa (Lisboa 1891 - 1983), filha de Domingos Silvão Briffa e de Maria da Piedade De Campos Valdez. Casou com José Maria Espargosa a 13 de Novembro de 1912, de quem teve 6 filhos.
Fotografia (prova a preto e branco) de locomotiva pertencente ao Caminho de Ferro de Benguela (CFB). A construção do Caminho de Ferro de Benguela, única ligação ferroviária da África Central ao Atlântico, foi iniciada em 1903 e concluída em 1929.
Fotografia (prova a preto a branco) de peças de pequenas dimensões em exposição, sobre uma mesa de pedra, nomeadamente, par de castiçais, um prato de pé alto, retratos em baixo relevo, pequenas estatuetas e um centro de mesa destinado a conter plantas, da autoria de António Maria Ribeiro. No verso, autocolante no qual se encontra escrito, à máquina "aspecto da exposição", e o carimbo do autor "António Maria Ribeiro/ Escultor e Cinzelador/ Rua Garrett, 17-1º Esq.º/ telef. 2-2770 = Lisboa".
Fototipia representando o interior da Igreja do Convento - Mafra, pertencente à obra "A Arte e a Natureza em Portugal. Album de photographias com descripções, clichés originaes; copias em phototypias inalteraveis; monumentos, obras d'arte, costumes, paisagens", de Emílio Biel & C.ª Editores. Ao nível inferior, as devidas informações: à esquerda "A Arte e a Natureza em Portugal (registado)"; ao centro "Interior da Igreja do Convento - Mafra"; à direita "Emílio Biel & C.ª Editores".
Fototipia representando uma vista geral do Convento de Mafra, pertencente à obra "A Arte e a Natureza em Portugal. Album de photographias com descripções, clichés originaes; copias em phototypias inalteraveis; monumentos, obras d'arte, costumes, paisagens", de Emílio Biel & C.ª Editores. Ao nível inferior, as devidas informações: à esquerda "A Arte e a Natureza em Portugal (registado)"; ao centro "Vista Geral do Convento Mafra"; à direita "Emílio Biel & C.ª Editores".
Fototipia representando o vestíbulo da Igreja do Convento de Mafra, pertencente à obra "A Arte e a Natureza em Portugal. Album de photographias com descripções, clichés originaes; copias em phototypias inalteraveis; monumentos, obras d'arte, costumes, paisagens", de Emílio Biel & C.ª Editores. Ao nível inferior, as devidas informações: à esquerda "A Arte e a Natureza em Portugal (registado)"; ao centro "Vestíbulo da Igreja do Convento. Mafra"; à direita "Emílio Biel & C.ª Editores".
Fl. 8-10v. Registo de várias ordens da Corregedoria desta Comarca dirigidas à Câmara Municipal de Enxara dos Cavaleiros em 20 de Setembro de 1813: provimento da tropa, transporte de víveres e assistência médica aos soldados; Fl. 10v-16v. Registo das instruções para o Lançamento da Décima de 12 de Março de 1814.
Fotografia (prova a preto e branco). António Maria Ribeiro em sua casa (espaço de trabalho), sentado ao estirador, junto à janela. Sobre o estirador, vários utensílios de desenho. Em segundo plano, na parede, pintura emoldurada e baixo-relevo circular; em baixo, atrás do escultor, aparelho de aquecimento, na parede. Pela fotografia, é possível perceber que parte da sala tem planta curva, sendo portanto um prédio de esquina, provavelmente em Lisboa. No verso, o carimbo do escultor "António M. Ribeiro/ Escultor", e da casa fotográfica, cujo nome se encontra imperceptível, sendo apenas possível ler "D1464(?)/ Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco). António Maria Ribeiro em sua casa (espaço de trabalho), sentado junto a pequena mesa com livros (vendo-se, por cima, um livro sobre Roma e o jornal "Diário de Notícias"), a admirar uma escultura de figura feminina, nua, que segura com as mãos. Em segundo plano, uma estante com livros e vários objectos, entre os quais uma telefonia, e um armário de portas de vidro, com livros e outros objectos, incluindo um retrato de António Maria Ribeiro. Sobre este, outra telefonia. Na parede, encontra-se uma pintura emoldurada, um relógio de parede e baixo relevos. No verso, o carimbo do escultor "António M. Ribeiro/ Escultor", e da casa fotográfica, cujo nome se encontra imperceptível, sendo apenas possível ler "D1464 (?)/ Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco). António Maria Ribeiro em sua casa (espaço de trabalho), sentado à mesa de trabalho, sobre a qual se vê, em primeiro plano, escultura de Nossa Senhora com o Menino, um candeeiro, vários rolos de papel (desenhos?), uma jarra com plantas e vários objectos pessoais (caderno de notas, óculos e caixa, lupa) . Em segundo plano, uma tapeçaria na parede, duas pinturas emolduradas e um baixo relevo circular. Pela fotografia, é possível perceber que parte da sala tem planta curva, sendo portanto um prédio de esquina, provavelmente em Lisboa. No verso, o carimbo do escultor "António M. Ribeiro/ Escultor", e da casa fotográfica, cujo nome se encontra imperceptível, sendo apenas possível ler "D1464 (?)/ Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de senhora sentada em banco de um jardim, vendo-se, ao fundo, edifício envolto em vegetação arbórea. O espaço identifica-se, a partir de outros registos fotográficos recentes, como sendo a Quinta de Carvalhais, pertença da família Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, onde José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa viveu. Coloca-se a hipótese da retratada ser a sua esposa, Maria Teresa Valdez Briffa (Lisboa 1891 - 1983), filha de Domingos Silvão Briffa e de Maria da Piedade De Campos Valdez. Casou com José Maria Raposo Espargosa a 13 de Novembro de 1912, de quem teve 6 filhos. No verso, a fotografia tem numeração mecânica: "31102". Existe nesta colecção um negativo retratando António Maria Ribeiro, exactamente no mesmo sítio (PT-AMM-AMR-FT-PR02-233).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de Enrique Gaspar, sentado em banco com espaldar lateral. No cartão secundário, ao nível inferior, indicação do fotógrafo: "Afong, Photo. / Hong Kong". No verso, texto manuscrito em espanhol, assinado pelo retratado e dedicado a Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa: "Al Sinor Don B. Raposo Espargosa/ Se marcha usted y lo siento;/ pero declaro así mismo/ que en la pena que alimento/ figura en mí el sentimiento/ por igual que el egoismo:/ Pues, por los que en marcha están/ si amargas lágrimas ruedan,/ los que así muestran su afan/ no lloran porque se van;/ sino porque ellos se quedan./Enrique Gaspar/ Enero 1884 - Macao". Enrique Lucio Eugenio Gaspar y Rimbau (Madrid, 2.03.1842 - Olorón, 7.09.1902), diplomático e escritor espanhol, autor de obras de teatro, zarzuelas e novelas. Filho de pais actores, estuda Humanidades e Filosofia em Valencia. Aos 21 anos, muda-se para Madrid e dedica-se a ser escritor entre 1868 e 1875, realizando obras nas quais criticava os valores burgueses. Foi pioneiro do Teatro social em Espanha. Publicou numerosos artigos, poesias e narrativas nas principais publicações periódicas da época, nomeadamente "La Época", "Blanco y Negro" e "Illustración espanola". Em 1865, casa com a aristocrata Enriqueta Battlés y Bertán de Lis. Após o nascimento do segundo filho, ingressa na carreira diplomática, por volta de 1870. Foi colocado na Grécia, em França e, de volta a Espanha, em Madrid. Posteriormente, exerceu o cargo de consul na China, primeiro em Macau e depois em Hong Kong. A par da sua carreira, continuou sempre a escrever e a publicar. Depois de ter estado em Hong Kong, regressa a Espanha, ficando em Olorón. Regressa a França, Marselha, como consul, onde a sua esposa veio a falecer. Já doente, volta para Espanha e instala-se em Olorón com a sua filha, genro e netos, onde veio a morrer com apenas 60 anos de idade. Tem dezenas de títulos publicados nas áreas do teatro e da narrativa, artigos vários e um livro de viagens. Destaca-se, em particular, a novela de ficção científica "El anacronopete", escrita em 1881 e publicada em 1887, na qual Enrique Gaspar "inventa uma máquina do tempo", adiantando-se portanto a H.G. Wells, considerado o percursor desta temárica com o seu famoso livro "A Máquina do Tempo", publicado em 1895, o que tem gerado muito recentemente alguma discussão no meio académico, na sequência da redescoberta deste autor espanhol. O escritor terá travado conhecimento com Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, em Macau, quando aí se encontrava a exercer funções como consul, e ter-lhe-á ofertado esta fotografia na hora da partida do português (1884), tendo em conta o teor do poema que lhe dedica. Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1859 - ?), filho de Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa e de Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda, casou com Maria de Jesus Xavier de Figueiredo de Melo e Oriol Pena, em Santarém, no ano de 1886, vindo a fixar-se em Torres Novas, onde foi detentor de vasto património fundiário. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886 - 1974), licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1908, e que dedicou a vida à administração do património herdado de seus pais, em particular várias quintas com exploração agrícola significativa. Esta peça assume um valor patrimonial extraordinário na medida em que apresenta, no verso, poema muito provavelmente inédito, de Enrique Gaspar, assinado e datado.
Reprodução de gravura representando uma vista de Sintra, a partir da chamada estrada das Murtas. Apresenta, ao nivel inferior a legenda "Vista de Cintra. Tirada da Estrada denominada As Murtas", e a indicação "D. Esquiopeta fecit" (esq.) e "O.R. Lith. Ano 1829" (dir.).
Fotografia (prova a preto e branco). António Maria Ribeiro em sua casa (espaço de trabalho), sentado junto a uma mesa, a admirar uma escultura de Nossa Senhora com o Menino (?) que se encontra sobre a mesma. Na sala é possível observar, sobre a mesma mesa, um candieiro, vários rolos de papel (desenhos?) e outros objectos pessoais. Sob a mesa, uma pequena estante com vários livros, vislumbrando-se um sobre Sintra e outro com uma locomotiva na capa. Ao fundo, uma tapeçaria na parede, vários quadros, um armário (escrivaninha?), uma estante com livros e um cadeirão. Do tecto, pende um lustre. Pela fotografia, é possível perceber que parte da sala tem planta curva, sendo portanto um prédio de esquina, provavelmente em Lisboa. No verso, o carimbo do escultor "António M. Ribeiro/ Escultor", e o da casa fotográfica, cujo nome se encontra imperceptível, sendo apenas possível ler "D1454 (?)/ Lisboa"
Contém a documentação produzida no âmbito das suas funções administrativas, gestão das receitas e património, licenciamento e fiscalização das actividades económicas, recenseamento eleitoral e cobrança dos impostos régios e municipais, entre outros.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem, não identificado, inscrito em formato oval. No verso, identificação do fotógrafo "J. Wunderli/ Photographe", encontrando-se o nome envolto em ramagens estilizadas.
Reprodução de Gravura representando claustros do Convento de Mafra, pertencendo a uma colecção tal como a informação registada ao nível inferior indica: "Colecção de gravuras portuguesas (reproduções); Claustros do Convento de Mafra; Estampa N.º 33".
Reprodução de gravura representando uma vista de Sintra, a partir da casa chamada o Relógio. Apresenta, ao nivel inferior a legenda "Vista de Cintra. Tirada ao lado da casa denominada O Relógio na Estrada dos Pisões", e a indicação "D. Esquiopeta fecit" (esq.) e "O.R. Lith. Ano 1829" (dir.).
Reprodução de Gravura representando claustros do Convento de Mafra, pertencendo a uma colecção tal como a informação registada ao nível inferior indica: "Colecção de gravuras portuguesas (reproduções); Claustros do Convento de Mafra; Estampa N.º 33".
Reprodução de Gravura representando claustros do Convento de Mafra, pertencendo a uma colecção tal como a informação registada ao nível inferior indica: "Colecção de gravuras portuguesas (reproduções); Claustros do Convento de Mafra; Estampa N.º 33".
Fotogravura representando a fachada do Palácio Nacional de Mafra. Na margem esquerda, apresenta-se o seguinte texto: "Mafra. Se bem que muito anterior à fundação do convento, o que é atestado pela igreja românica de Santo André e pelo pelourinho, Mafra só floresceu no entanto com a edificação do grande e imponente monumento. É embalada pelo som magnífico dos seus carrilhões e vive à sua sombra. No convento pode admirar-se a riquíssima biblioteca, o museu de pintura e o grande repositório de estatuária. À sua volta os belos jardins e a enorme tapada com as suas elegantes corças, os javalis e mais caça grossa. Foto N.º 11."
Reprodução de gravura representando uma vista de Sintra, a partir da casa chamada o Relógio. Apresenta, ao nivel inferior a legenda "Vista de Cintra. Tirada ao lado da casa denominada O Relógio na Estrada dos Pisões", e a indicação "D. Esquiopeta fecit" (esq.) e "O.R. Lith. Ano 1829" (dir.).
Fl. 55v-56v: Vereação de 19-11-1807. Fornecimento de carne de vaca pelos marchantes da Vila da Ericeira e preços praticados; Fl. 64-65v: Vereação de 14-3-1808. Derrama aplicada aos traficantes, comerciantes e fabricantes da vila da Ericeira para a Contribuição Extraordinária de Defesa; Fl. 68-72v: Vereação de 28-4-1808. Nova derrama feita pelo Tribunal da Real Junta do Comércio; Fl. 80-81: Vereação de 15-2-1809. Arrematações das carnes de vaca e de porco; Fl. 88: Vereação de 22-6-1809. Notificação a Manuel Franco Duarte, recebedor da Contribuição Extraordinária de Guerra imposta pelo "intruso governo francês", para apresentar os livros onde tinha apontado o recebimento da mesma, procedendo-se depois ao apuramento da quantia recebida; Fl. 88v: Vereação de 4-7-1809. Apresentação das contas relativas ao recebimento da Contribuição Extraordinária de Guerra imposta pelo "intruso governo francês" por parte do seu recebedor, Manuel Franco Duarte; Fl. 89v-90: Vereação de 14-7-1809. Face à grande falta de azeite que se verifica, o procurador do concelho solicita a Francisco Valverde, tendeiro, para que fosse comprar algum azeite para o povo; Fl. 92v-93v: Vereação de 19-8-1809. Lançamento da Contribuição Extraordinária de Defesa da quantia de 100 mil réis que deverão pagar os negociantes, traficantes e tendeiros da vila da Ericeira; Fl. 95-95v: Vereação de 31-10-1809. Apresentação de queixa por parte de alguns habitantes da Ericeira contra o marchante Manuel de Miranda que havia posto à venda um boi que tinha morrido de moléstia, constituindo um atentado à saude pública; Fl. 96-96v: Vereação de 13-9-1809. Ofício da Intendência Geral da Policia sobre a elaboração do mapa geral da produção de trigo, milho, cevada e centeio referente ao Termo da vila da Ericeira; Fl. 102v-103: Vereação de 15-1-1810. Face à grande falta de azeite determinou-se que todos os tendeiros que costumavam comercializar azeite, o vendam na sua totalidade ao povo pelo preço que o compraram, fixando a Câmara o preço do mesmo; Fl. 111v-113: Vereação de 16-8-1810. Ofício da Correição da Comarca relativo ao desponsório da princesa Dona Maria Teresa com o Infante D. Pedro Carlos, para efeitos de demonstrações públicas de regojizo; Fl. 114v-115: Vereação de 22-8-1810. Determinação para que Joaquim Batalha, representado pelo seu caixeiro, Honório Dias, fornecessem o Destacamento de Artilharia aquartelado na vila da Ericeira de azeite e lenhas, cobrando ao seu comandante os competentes vales.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de de homem idoso, um pouco a 3/4 sobre a direita, provavelmente Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, avô paterno de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa. Existem outros retratos deste homem (PT-AMM-AMR-FT-PR02-043 e 046, 261, 262, 265) presentes no espólio e associados (do mesmo fotógrafo e contemporâneos) a retratos daquele e de seu pai, Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa. Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1830 - 1911) casou com Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda e tiveram 5 filhos, 4 rapazes (José Maria, António Maria, João Carlos e Bernardim) e 1 rapariga (Maria do Carmo).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem de meia idade, não identificado.
Fotografia (prova a preto e branco). Custódia, aparentemente seiscentista, colocada em base de pé alto coberta por toalha, junto a parede com revestimento azulejar parcial.
Contém um conjunto deversificado de documentos ( fotográfias, cartazes, postais, estampas, estampas religiosas, CD, Videos, cartografia, partituras os quais tem por denominador comum serem respeitantes a Mafra.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de duas senhoras sentadas em cadeiras, com cão aos pés. A comparação com fotografias existentes neste espólio e outras, permite identificar as pessoas fotografadas como sendo Claire Salles e Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena. Ao nível inferior, à esquerda, no cartão secundário, carimbo do fotógrafo "L. da Costa". Claire Salles (1863-1934), a filha mais velha de Gustav Eiffel, casada (1885) com Adolphe Salles, engenheiro de minas que trabalhou com Eiffel no projecto e construção da Torre Eiffel. Pais de Georges Salles (1889-1966), filho mais novo de Claire e Adolphe Salles, proeminente Historiador de Arte, que veio a ser Director dos Museus de França (1945 a 1957) e Presidente do ICOM (Conselho Internacional dos Museus, entre 1953 e 1959). Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (Leiria, 1864 - ?), filha de Inácio Xavier de Figueiredo Oriol Pena e de Maria Teresa de Sousa Vadre de Santa Marta Mesquita e Melo, casou com Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, em Santarém, no ano de 1886. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886-1974).