Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

46,442 records were found.

Fotografia (prova a preto e branco) de relógio de mesa profusamente decorado. No verso, carimbo da casa fotográfica "Foto.ª/ Guedes/ Porto/ Stª Catarina,/ 349", com referência manuscrita: "114563".
Fotografia (prova a preto e branco) de samovar. O cartão secundário foi cortado, mas ainda é visível o carimbo da casa fotográfica, gravado por baixo da fotografia, à direita: "Emilio Biel & C. º, Porto".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem sentado à secretária, enquadrado simetricamente na arquitectura da sala, esta de planta hexagonal, vendo-se por trás do retratado um grande vão fechado por portas de madeira e dois que o ladeiam (estes vistos parcialmente), adornada com pintura junto à cimalha representando gado bravo, e pequenas pintura de cavalete, emolduradas entre os vãos. Em cima da secretária destacam-se peças de ourivesaria (tinteiro?) e dois livros sobre o pintor espanhol Goya. Através da comparação com outras fontes iconográficas, foi possível identificar o retratado e o ambiente em que foi fotografado: trata-se do famoso ganadeiro José Pereira Palha Blanco (1854-1937), filho de António José Pereira Palha (1825-1871) e de Laura Rodriguez Blanco (1925-?), natural de Málaga (Espanha), que deu grande impulso à ganadaria criada por seu pai, vindo a ser um dos maiores ganadeiros portugueses. A fotografia foi tirada no seu escritório, situado no torreão hexagonal que domina o alçado lateral esquerdo da Casa Palha Blanco, construída no início do século XX, na Quinta das Areias, em Vila Franca de Xira (adquirida por seu pai quando, saindo do Alentejo, se veio aqui fixar e onde iniciou a Ganadaria Palha Blanco), também fotografada por Teixeira da Silva, provavelmente na mesma ocasião em que fez este retrato (veja-se http://www.otiumcumdignitate.pt/o?l=S003). O cartão secundário, cinzento, apresenta ornamentação a branco a enquadrar a fotografia. No verso, surge o carimbo da casa fotográfica, uma composição ricamente desenhada com a inscrição "Photographia Social/ Teixeira da Silva/ Villa Franca de Xira".
Em da esquerda para a direita: Pedro Taveira Pinto, Joaquim Manuel de Oliveira, Sebastião Marques Valente, Francisco Augusto Leite e Francisco Alves Paulino. Sentados, da esquerda para a direita: Caetano Baptista Ribeiro, Júlio Taveira Pinto, capitão Flores, capitão Oliveira Gomes, Tenente Viriato Lobo e José da Costa Jorge
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de senhora, com rosto virado ligeiramente a 3/4, não identificado, mas muito provavelmente trata-se de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena. O cartão secundário encontra-se gravado com o nome e endereço da casa fotográfica: respectivamente, no canto inferior esquerdo, "Redondo"; no canto inferior direito, "Avenida da Liberdade/ Palácio Foz/ Lisboa". A fotografia é posterior a 1901, uma vez que a casa fotográfica só se instalou no Palácio Foz depois deste ano. Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (Leiria, 1864 - ?), filha de Inácio Xavier de Figueiredo Oriol Pena e de Maria Teresa de Sousa Vadre de Santa Marta Mesquita e Melo, casou com Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, em Santarém, no ano de 1886. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886-1974).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de senhora, com rosto virado ligeiramente a 3/4, não identificado, mas muito provavelmente trata-se de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena. O cartão secundário encontra-se gravado com o nome e endereço da casa fotográfica: respectivamente, no canto inferior esquerdo, "Redondo"; no canto inferior direito, "Avenida da Liberdade/ Palácio Foz/ Lisboa". A fotografia é posterior a 1901, uma vez que a casa fotográfica só se instalou no Palácio Foz depois deste ano. Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (Leiria, 1864 - ?), filha de Inácio Xavier de Figueiredo Oriol Pena e de Maria Teresa de Sousa Vadre de Santa Marta Mesquita e Melo, casou com Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, em Santarém, no ano de 1886. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886-1974).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de bebé, não identificado, em formato oval, com filete cinza a enquadrar, sobre cartão secundário no qual se encontra gravado o carimbo da casa fotográfica "Pereira Monteiro/ Figueira da Foz". A resguardar, capa em cartão crepon, com carimbo da casa fotográfica gravada na frente, no canto inferior direito: "Phot.ª Pereira Monteiro/ R. Candido Reis, 58/ Figueira da Foz".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem jovem, com dedicatório manuscrita por cima da fotografia e cartão secundário, no canto inferior direito: "Aos meus queridos/ primos envio um apert/ ado abraço cheio de saudades/ e de muita amizade/ offereço/ J. (ilegível)/ (ilegível)/ 11-12-917".
Fotografia (prova a preto e branco) do exterior do atelier (e da casa ?) de António Maria Ribeiro, situado na Rua da Constituição, nº 337, no Porto. Trata-se de um edifício de planta em "L", flanqueado à esquerda por outro edifício e ligado à direita com uma casa de habitação (nº 473) muito provavelmente a sua, uma vez que há unidade arquitectónica entre o muro no qual se rasga o portão de acesso ao espaço de jardim que enquadra o edifício do atelier. Por cima do portão, placa com a seguinte inscrição: "António Maria Ribeiro/ Ourivesaria, Bronzes d'Arte". O edifício tem dois pisos, sendo o rés-do-chão, no alçado visível, rasgado por sequência de 5 grandes janelas rectangulares, e o 1º piso, elevando-se apenas por cima das duas primeiras janelas a partir da fachada, rasgado por grande janelão e no alçado lateral por janela de sacada com varanda. A existência de vários vãos de janela de grandes dimensões e muito próximos uns dos outros proporcionava, desta forma, um espaço interior com muita luz. Nesta fotografia, já se vê a fachada integral da casa que provavelmente é a do escultor-cinzelador. Esta oficina foi o primeiro estabelecimento que António Maria Ribeiro fundou para exercer a sua actividade independente. Chegou a ter 90 funcionários. Em 1932, ainda laborava. O edifício já não existe (Trancoso, 2009, p.78, 87).
da esquerda para a direito: Fernando Paulino e Nuno Faria
Fotografia (prova a preto e branco) de salva "neomanuelina", com representação de algumas caravelas, da autoria de António Maria Ribeiro. Junto às marcas de contraste, encontra-se gravado "Reis- Porto", de modo que, à data da realização desta peça, António Maria Ribeiro ainda era ourives na Casa Reis. A peça foi fotografada sobre fundo neutro escuro. No verso, carimbo do escultor, com a águia e "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/ Porto".
Fotografia (prova a preto e branco) de desenho em papel vegetal de lâmpada, em estilo barroco, da autoria de António Maria Ribeiro, conforme assinatura "A.M. Ribeiro/ Esc.tor cinzelador/ Porto - Lisboa" no canto inferior direito. No canto inferior esquerdo, surge a legenda "Lampadário para a Igreja de/ S.tª Catarina alt. 1,50 m/ (12 peças)". Trata-se portanto de uma encomenda para esta igreja, constituída por 12 lâmpadas em estilo barroco joanino. No verso, carimbo com a assinatura do autor do desenho "António M. Ribeiro/ escultor/ cinzelador-desenhador/ Lisboa - Porto".
Fotografia (prova a preto e branco) de salva de linguagem neoclássica, com esfinge de figura masculina, muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro, fotografada sobre fundo neutro.
Fotografia (prova a preto e branco) de salva de linguagem neorenascentista, denominado "Salva Renascença italiana ou Prato Alexandre o Grande", com esfinge de figura masculina e orla decorada com arabescos, da autoria de António Maria Ribeiro, conforme atesta assinatura da peça, no escudo junto à figura. Ao nível inferior, junto às marcas de contraste, encontra-se gravado "Reis- Porto", de modo que aquando da realização desta peça, António Maria Ribeiro ainda era ourives na Casa Reis. A peça foi fotografada sobre fundo neutro escuro. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos, desde 1915 já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artistico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Fotografia (prova a preto e branco) de exposição de peças de António Maria Ribeiro, na qual se vê o escultor (2º a contar da esquerda) e mais quatro pessoas não identificadas. As peças (peças de baixela, candelabros, salvas, caixas, etc,) encontram-se dispostas sobre uma mesa rectangular (sobre a qual se encontra uma placa na qual se lê "António Maria Ribeiro/ escultor - cinzelador/ Pratas, taças, salvas, baixelas/ Bronzes marfins, esmaltes, mármores/ da Ordem de S Thiago de Espada/ antigo (?) da Casa Real de Hespanha") e outras 3 circulares. Em armações próprias de madeira, encontram-se, à esquerda, um lampadário (lampadário da Sé do Porto?) e, ao lado de António Maria Ribeiro, bem como à direita na fotografia, duas salvas de grandes dimensões. Vislumbra-se também, atrás das duas pessoas da direita, uma escultura do Infante D. Henrique. Como pano de fundo, apostos em grandes painéis, vários desenhos de peças da autoria de António Maria Ribeiro.