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Documentação referente ao estudo, planeamento e execução de diversas intervenções de apoio e trabalhos de resolução de problemas, na área da freguesia de Cacilhas, em resposta, aos pedidos das comissões de moradores de S. Paulo - 2.º Bairro e Cacilhas. Contém ofícios e circulares expedidos pelo GAPROL; os pedidos das comissões e juntas, relativos ao fornecimento e cedência de materiais, serviços, máquinas, verbas, para a realização de obras de construção civil e de beneficiação, saneamento básico, apoio a eventos desportivos e sociais; informações; pareceres; notas de serviço do GAPROL e serviços técnicos da Câmara, relativos às intervenções e obras em curso. Inclui fotografias.
Documentação referente ao estudo, planeamento e execução de diversas intervenções de apoio e trabalhos de resolução de problemas, na área da freguesia do Pragal, em resposta, aos pedidos das comissões de moradores do Pragal, Bairro do Matadouro e Ramalha. Contém ofícios e circulares expedidos pelo GAPROL; os pedidos das comissões e juntas, relativos ao fornecimento e cedência de materiais, serviços, máquinas, verbas, para a realização de obras de construção civil e de beneficiação, saneamento básico, apoio a eventos desportivos e sociais; informações; pareceres; notas de serviço do GAPROL e serviços técnicos da Câmara, relativos às intervenções e obras em curso.
Contém petições ou exposições apresentadas pela firma, nos termos da lei, a diversas autoridades a impugnar a legalidade de decisões administrativas-fiscais, sobre o cumprimento das suas obrigações tributárias.
Lançamento de faturas emitidas e a receber pela firma comercial, referentes a mercadorias vendidas.
Escrituração cronológica de faturas emitidas pela firma Viúva Teotónio Pereira e Filhos, Lda. Contém o número e data das faturas, a identificação dos compradores e lugares de destino das mercadorias expedidas, o nome dos navios utilizados, no transporte de mercadorias.
Contém, até ao final do ano de 1952, os registos referentes à atividade de comércio de vinhos da firma João Teotónio Pereira Júnior, Lda. (I).
Contém a escrituração comercial, referente à atividade da sociedade Teotónio Pereira e Filhos.
Entre 1788 e 1789, o médico Gaspar Lopes Henriques de Chaves, elabora uma análise diária e mensal do ano de 1788. Neste sentido, efetua o registo dos dias, nomeadamente, dias de lua, vento, termómetro, barómetro, estado do céu e destaca as várias semanas, enumerando também as mesmas. [Im. 3014_0007 e 3014_0008 Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4945&FileID=74417 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4945&FileID=74418 Conclui que o dia de maior calor foi a 29 de agosto e o dia de mais frio, foi a 27 de dezembro, em que, na noite deste dia, o frio atingiu uma temperatura de 33º [F] e passo a citar: “perto da congelação da água”. [Im 3014_0019] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4945&FileID=74429 Constitui uma relação exata das doenças que aumentaram em 1788, descrevendo variadíssimas situações ocorridas em diversos meses do mesmo ano, relacionando os vários estados de tempo (seco, pouca ou nenhuma chuva, bom tempo, frio e outros) com a ocorrência de diversos tipos de patologia. Assim, no início do referido ano, menciona tempo seco e pouca ou nenhuma chuva com o aparecimento de doenças, tais como: flexões de peito, constipações e diarreias. Refere que o sarampo e a febre escarlatina são doenças que não apareceram…[Im 3014_0021] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4945&FileID=74431 Em janeiro de 1788, o médico conta a situação de doença de Manuel José, 60 anos, de constituição frouxa e atacado de muito tempo de fluxo asmático, tomava muitos remédios que os médicos da Corte lhe tinham prescrito mas não lhe tinham feito qualquer efeito; pelo contrário, piorou do mal que padecia…caiu em deplorável estado sem poder dar nenhum passo; com febre, suor noturno e respiração curta e muco expetorante. Prescreveu leite de peito, caldos e outros expetorantes. Ia aliviando mas aos 12 dias da sua doença, chamaram Manuel Joaquim Henriques de Paiva, famoso médico que lhe disse que ele estava à porta da morte. Na opinião do médico Gaspar, as palavras do outro médico fez com que apressasse a morte pois ficou com a respiração alta, despido de espíritos e, por isso, em poucos dias faleceu… Outra situação de doença: um filho pequeno de Rodfort, 8 anos de idade, temperamento seco, foi atacado de febre lenta com diarreia - sintoma mortal, segundo opinião de alguns mestres. Este menino foi tratado e medicado por Francisco Gonçalves, cirurgião da vila de Almada. Contudo, por meio desse método, o paciente não melhorou e obrigou a chamarem o médico Gaspar. Assim, prescreveu o cozimento branco feito com água, leite de peito, como específico remédio balcânico, que tem renovado a vida a muitos, quando é dado a tempo. Na situação em causa, a natureza não estava recuperada por já estar abatido; logo, não fez o efeito desejado. [Im 3014_0022] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4945&FileID=74432 Relata a situação de doença de Manuel Barbosa, tendeiro, no Lugar do Pragal, temperamento sanguíneo, fibra frouxa, obeso, ficou doente, em 20 de junho, de cólera-morbus, com sintoma de vómito verde, pulsação, por minuto 190, ventre húmido e duro, pressão de dor hepática, flatulência com ruído. Quando o chamaram, já estava a sangrar do pé. É comum nestas doenças, temer-se a inflamação pois a bílis mostra-se exaltada, pelos sintomas relatados e o facto de haver febre, prescreveu laxantes e clisteres. Ao terceiro dia receitou o óleo de amêndoas doces. Ao quinto dia, as dores continuaram, não obstante, os laxantes que prescreveu, como o soro de leite anti-bilioso e outros. A febre diminuiu bastante e, numa palavra, o indivíduo entende que o médico tem o poder de curar em poucos dias, o que muitas vezes, é incurável. [Im 3014_0030 e 3014_0031] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4945&FileID=74440 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4945&FileID=74441 Posteriormente, conduziu o doente ao Hospital de S. José, onde o receberam e prescreveram clisteres que é o remédio drástico e mais forte, o que provocou uma grande evacuação, o que, segundo opinião do médico, não duvidou que acontecesse, dado que os sintomas estavam no início e quase, na perda do seu mal. Ainda na opinião do médico: os tempos não são iguais, e assim o que convém, no último estado da doença. Caso contrário, poderia causar a morte. Porém, o povo não conhece nem conhecerá jamais esta diferença. Rezam porque o médico estará sempre sujeito a crítica, que, a ser Louvado, do que goza atualmente de saúde. [Im 3014_0034 e 3014_0035] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4945&FileID=74444 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4945&FileID=74444 Nos meses de julho, agosto e setembro não houve calor intenso, como aconteceu, recorda os anos de 1786 e 1787 em que surgiram doenças de tipo certo: febre intermitente; no entanto, houve poucos os que faleceram, como foi o caso do que aconteceu em alguns lugares, principalmente, nesta vila; não obstante, ter havido acessos violentíssimos e horrorosos, o que vulgarmente se designa de [ ? ] perniciosa. Foram curados através de água chamada de Inglaterra e outros remédios febris que provocaram, na realidade, um restabelecimento total em todos aqueles que ele curou. Realiza e descreve uma explicação sobre as diferenças, consequências e os sintomas de vários tipos de febre. Normalmente, para estas situações, o médico receitava alixifármacos, juntando alcânfora e enxofre que, segundo o médico, era um medicamento dos mais poderosos corretivos. [Im 3014_0048] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4945&FileID=74458 Em Almada, a 15 de março de 1789, finaliza, afirmando que, parece-lhe ser inútil, fazer mais história das doenças que surgem em 1788, dado serem semelhantes, de sintomas iguais, e estes, serem mais fortes em algumas pessoas do que noutras, não dará uma noção diferente que, pela mesma razão, o médico possa, tendo em conta, os princípios e a praxe necessária, para o bom êxito e, daí, prescrever o remédio, afim de combater o mal a que está sujeita a condição humana. [Im 3014_0057 e 3014_0058] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4945&FileID=74467 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4945&FileID=74468 Médico: Gaspar Lopes Henriques de Chaves.
Repositório de descrições, sobre as causas de origem de doenças esporádicas e epidemias ocorridas, no concelho, sintomas apresentados e seu desenvolvimento, métodos e terapias de tratamento executados. Contém também dados meteorológicos, para fins estatísticos, climatológicos e de estudo, e análise da importância do clima, quer, para justificar o agravamento das doenças e epidemias, quer, para complementar a prescrição terapêutica de algumas patologias. Integra o registo diário, mensal e anual das variações de temperatura, pressão atmosférica, humidade, vento, fases da lua e estado do céu.
De acordo com a tábua, no primeiro documento, foram realizadas observações do termómetro e barómetro, com as suas graduações, maior, médicas e menor, em cada um dos meses do ano de 1792, como também as maiores graduações dos ventos que existiram naquele ano. [Im. 3016_0007] Disponível em: Inicia uma pequena introdução, falando no mal epidémico que teve o seu princípio, em março, até ao dia presente, em que o médico Gaspar Chaves escreve este texto. Valoriza o amor que se deve ter, nos nossos corações, obrigando a fazer o trabalho, com mais cuidado e exatidão, destacando aqueles que vivem na Pátria. Destaca os valores de obrigação e reconhecimento, os quais estão ligados à família, com quem se tem uma estreita relação. Refere o amor e sentimento que a vila tem por ele, embora seja obrigado por Sua Majestade mas o próprio trabalharia igualmente pois paga o benefício, com a forma como o tratam. Enumera algumas doenças, como sejam, esporádicas, designadamente, as bexigas, sarampo, febres intermitentes, de fluxos, e estes, a grande parte são catarrais, acompanhado de outros sintomas, como sejam, as faces vermelhas, língua inflamada e dificuldade em respirar. [Im. 3016_0011] Disponível em: Foram prescritas as indicações exatas durante 3 meses, ainda que os fenómenos que surgiram, não provocaram nenhum mal, uma vez que todos ficaram curados. Os referidos sintomas foram reduzidos com: expetorais catarrais, sangria em pessoas que tinham febres frequentes e debilidade de fibra. Quem sofria de bexigas, havia mais febre. Nestes doentes, dava remédios estimulantes e outros remédios que poderiam colocar a natureza em movimento. Estes últimos medicamentos eram dados a pessoas de fibra fraca e frouxa. Nos meses de janeiro a março, segundo o médico, existiram doenças esporádicas e relata algumas histórias ou situações clínicas de várias pessoas. Refere um homem morador, na Trafaria, 36 anos, de idade, temperamento bilioso, muito dado à bebida de aguardente e no mês de janeiro, ficou imobilizado, ficando sem nenhum movimento, língua seca, secura, febre ardentíssima, pulsação de 70 por minuto, falta de apetite e ventre húmido. Prescreveu: clisteres, laxantes, juntando-lhe mel, para ter vontade de evacuação; enquanto a bebida água de frango com sementes frias, maiores, foram-lhe abrandando todos os sintomas, à exceção das dores que incomodavam, e para acalmar as mesmas, deu-lhe pós [?], por causa de lhe provocar transpiração, que se quer em semelhante caso. Ainda bebeu um composto de polpa de caja, dado que sofria de uma irritação de fibra e, de acordo, com o médico este doente fez história. [Im. 3016_0012] Disponível em: Continuando com o mesmo método, fazendo uso dos pós sudorificante [?], que era uma bebida salina. Toda a quantidade de remédio causou o restabelecimento, quer pela via do suor, quer pela via inferior. Deste modo, o êxito foi perfeito, como sucedeu. [Im. 3016_0013] Disponível em: Menciona que não há dúvida, que o carácter crítico da maior parte do fluxo hemorroidal, dá a entender que está exclusa a causa de que se juntam tantos fenómenos; é o facto de haver uma ideia da evolução que o sangue tem no círculo, percorrendo os vasos capilares, independente de tudo isto da ação do coração e artérias. [Im. 3016_0014] Disponível em: Em abril, as febres que apareceram tinham o mesmo carácter, sendo quase todas contagiosas. Dá a entender que se trata de epidemia, mas considerando que o referido mal, sendo epidémico, ataca o rico e o pobre […]. [Im. 3016_0017] Disponível em: Dos sintomas que acompanhavam normalmente as febres, salienta: angústias, ânsias, língua fusca, abatimento (este, como se já estivessem doentes há muito tempo), suores frios. Noutros doentes: vómitos secos com dor fortíssima, entre outros. [Im. 3016_0018] Disponível em: Importa referir que a pouca limpeza, na vila, a imundície que se juntam, a quantidade de porcos que andam por aí, fazem respirar um ar fétido insuportável, que faz mal, tanto ao que passa, como aquele que tem a infelicidade de existir em semelhantes lugares. Afirma que é do conhecimento geral que, os alimentos de má qualidade é causa de discrasia que dá na massa sanguínea, os malignos e heterogéneos humores [?] que se introduzem nos vasos, de que somos compostos, que perturbação e desordem não causa; há alguns doentes que vomitam cólera verde, dando mais aparência de uma cólica que uma febre contagiosa que foi o que sucedeu. [Im. 3016_0019] Disponível em: A família de José da Costa foi atacada de febre maligna complicada, acompanhada de lombrigas de formidável grandeza [Im. 3016_0020] Disponível em: Um dos seus filhos, necessitou de cirurgia, tendo estado no Hospital de São José, queixava-se de dor de cabeça, sede insuportável, olhos inchados, indicando delírio, ansiedade fortíssima, prostrado e abatido de forças. Colocou em praxe a sangria alta. Como tinha febre, acompanhada de convulsões, prescreveu limonada, juntando-lhe nitro, afim de lhe facilitar a urina, que de algum modo estava suspensa […]. Como prescrição: remédio de Le Conte, remédio muito experimentado em semelhantes casos. [Im. 3016_0021] Disponível em: A idade e o bom tratamento fez com que o restabelecimento se fizesse, tendo ficado num estado perfeito, gozando de saúde. [Im. 3016_0022] Disponível em: Não é importante recomendar as sangrias que existirão nesta vila e arredores, vendo que as doenças são mais procedidas de podridão do que de inflamação, motivo, pelo qual, é mais útil e muito necessário o purgante e este repartido, de acordo com os sintomas que aparecem, e para que as forças do doente não diminuem, sendo os acessos de febre muito violentos, será mais que necessário usar, como referido anteriormente, noutras observações, o antefebril de Hoxh [?] […]. Põe em prática os sanapismos e os cáusticos, não só para as febres podres mas ainda nas inflamatórias […]. [Im. 3016_0023 e 3016_0024] Disponível em: Cita Baglivio, que observava gangrenismos pelos visicatórios (medicamento externo que faz levantar bolhas na pele; caustico) que aplicava numa das epidemias que observou e tratou, dando a entender a muita cautela que deve haver ao aplicar os mesmos, principalmente, havendo convulsão e delírio. [Im. 3016_0026] Disponível em: Numa palavra, em toda a doença em que não há crise, e pressentindo quase todos os sintomas, deve-se aplicar visicatórios, ou seja, por atração, à evolução que faça o seu efeito. Exemplifica a situação clínica de uma das filhas de Manuel de Oliveira, moradores, na Calçada de Cacilhas, criatura de 25 anos, de idade, temperamento fleumático, no ano de 1786, a sofrer de uma ascite, com muitas queixas, atacada de uma febre contínua, faces vermelhas, pulsação de 80 por minuto. Atendendo a estes sintomas e o facto de estar atacada do mal ascético, prescreveu tisana diurética e purgante. No segundo dia, evacuou água escura abundante; no terceiro dia, fez uso de tisana amarga e salina, aplicando também, para que esta bebida fizesse mais efeito. Faria moderar a febre, como os acessos, do sétimo para o oitavo dia, sonolência. Prescreveu: caustico. [Im. 3016_0028 e 3016_0029] Disponível em: Nos meses de outubro, novembro e dezembro continuaram as febres contagiosas e sempre na freguesia do Castelo, nomeadamente aquela que fez história, e sucedeu, na rua da Oliveira, sítio de Cacilhas: Frutuoso, barqueiro, 36 anos, de idade, temperamento sanguíneo, fibra seca, vivacidade forte, foi atacado de febre inflamatória, língua seca e áspera, vista perturbada, ventre constipado. Prescreveu: sangria e a limonada é proibida. Atendendo à dureza do ventre, deu-lhe clister laxante. Causou diarreia que provocou fraqueza mas alívio total nos sintomas que sofria, e a seguir deu-lhe geleia e caldo. Restabeleceu-se com pouco custo e o seu estado perfeito, gozando de perfeita saúde. [Im. 3016_0039 e 3016_0040] Disponível em: Os medicamentos que prescreveu e praticou nos seus doentes, tiveram a relação entre tempo e as doenças que surgiram, no presente ano. Entre aqueles salienta a sangria, laxante, catárticos, vomitórios, visicatórios, entre outros. Durante esse ano, o tempo era variável, havendo calor excessivo, vento sobre a tarde que suspende totalmente a transpiração que é absolutamente necessária, para a conservação do nosso estado. [Im. 3016_0044] Disponível em: Conclui que as mudanças de estação perturba o equilíbrio do sólido e fluído constitutivo da saúde. [Im. 3016_0045 e 3016_0046] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4947&FileID=74582 Médico: Gaspar Lopes Henriques de Chaves.
O médico Gaspar Lopes Henriques de Chaves realiza uma análise diária e mensal, para o ano de 1789. Efetua o registo dos dias, tendo em conta, a lua, o vento, o termómetro, o barómetro e o estado do céu. Em cada mês, menciona o dia mais frio e o dia mais quente. [Im. 3015_0007 e 3015_0008] Disponível em: Conclui que, em 1789, foi um ano quase sempre fresco, acrescentando que o dia de temperatura mais baixa foi o dia 14 de janeiro, e o dia mais quente terá sido, o dia 4 de julho, referindo ainda a direção do vento. [Im. 3015_0013] Disponível em: Explica qual deverá ser o verdadeiro método curativo, para tratar os doentes, de acordo com as circunstâncias que estarão “neste tempo ou noutro tempo”, afim de os mesmos estarem restabelecidos, dado que, por vezes, encontram-se em sítios onde lhes faltam forças, referindo que os alimentos podem ser de inferior qualidade. Segundo o médico, o magistrado deverá visitar e fazer examinar os víveres que se encontram à venda. Menciona a construção das casas, designando, como principal inimigo do ser humano, a humidade. Pede a construção de um canal, de forma a que haja evacuação do que é mais nocivo, quer aos que estão presos, quer aos que respiram ar livre. [Im. 3015_0017 e 3015_0018] Disponível em: Preocupa-se com a falta de uma cadeia e de um hospital, em Almada, afirmando que os arquitetos raramente se ocupam desse tipo de construções. Na opinião do médico, deverão afastar a vaidade e substituir aquela, por empregar o tempo, em construir o que é tão necessário, pois as doenças aumentam. Na sequência do aumento de patologias, observa os habitantes macilentos, pálidos, lacónicos, por causa de vários fatores, enumerando, por exemplo, a idade e a constituição das pessoas. Cita Santório, afirmando que o ar e o vento são variáveis. O povo e a humanidade exigem que deverão apressar a construção de um canal, de forma a diminuir o aparecimento de doenças a que estão sujeitos. Acrescenta que, os últimos meses observados (janeiro, fevereiro e março) foram, na grande maioria, de chuva e névoas. Motivo, pelo qual, só tiveram constipações e alguma febre inflamatória. [Im. 3015_0019] Disponível em: Relata a situação clínica de Rita, 45 anos, de idade, temperamento sanguíneo, fibra forte, dada ao trabalho, em janeiro apareceu com febre e aflição de peito, tosse convulsiva e seca, dificuldade em respirar e dor insuportável de cabeça. Ordenou que lhe dessem a beber cozimento peitoral, que facilitaria a saída de expetoração, diminuiu a expetoração, provocando suor pelo kermes que lhe juntou; a febre diminuiu…do 16.º ao 17.º dia desapareceram todos os sintomas que caraterizavam a doença. Afirma que o médico deve saber distinguir os movimentos salutares, que a natureza procura combater o mal, que tanto persegue o ser humano e, assim, através deste meio alcançar a convalescença, sem temer recaída. Neste sentido, o médico deve ordenar ao doente, que esteja sóbrio, comer pouco, comer frutos maduros e bem sazonados. Não é comida que sustenta mas o que se digere, o sujeito que come muito, faz peso no estômago, e fica cansado de suportar o mal. Afirma ainda que, para que, uma recaída não aconteça, será útil o médico receitar a tintura de quina, como tónico, afim de adquirir um perfeito equilíbrio, em que consiste a saúde, de que goza o doente, que está a tratar no momento presente. [Im. 3015_0020] Disponível em: Outro quadro clínico é o de José Fernandes, lavrador, 60 anos, de idade, temperamento sanguíneo, fibra frouxa, febres altas (em 1786, 1787 e 1788 teve semelhante observação), diarreia, com dor fortíssima, língua saborrenta, febre ardentíssima, sede insuportável, flatulência excessiva, estômago débil, digestão difícil. Prescreveu água, clister de leite serrado [?], óleo de amêndoas doces, para acalmar a grande irritação. Ao 3.º dia a febre baixou. As dores abrandaram. Ao 6.º dia o suor que tinha, desapareceu. Administrou-lhe o cozimento branco, adoçado com xarope de alteia, pois havia ardor na urina. Do 10.º para o 11.º dia começou a ter apetite; satisfazia-se pouco a pouco, pois comia frango assado e a sua gota de vinho. Restabeleceu-se, por este método, em poucos dias, e goza de perfeita saúde. Preventivamente e para não reincidir, quase todos os dias, toma uma colher de infusão de quina em vinho branco, remédio que lhe dá força e forma as fibras do estômago e, por isso, sente pouca ou nenhuma flatulência. [Im. 3015_0025 e 3015_0026] Disponível em: Nos meses de abril, maio e junho, o tempo está inconstante: nublado, chuvoso ou claro. Os campos estão, sem aquele ornamento, de que se veste a primavera. Os frutos são poucos e estes dados à podridão, antes de estarem maduros, faltando a terra. [Im. 3015_0031 e 3015_0032] Disponível em: Critica o povo, pelo facto do mesmo chamar o primeiro cirurgião que lhe aparece, entregando, nas suas mãos, os seus filhos e filhas, mas ignoram a veracidade dos sintomas que se descobrem, ignoram os diferentes estados de doença, guiados por uma praxe, sem discernimento algum; se não fosse a sábia natureza, as vítimas seriam em maior quantidade, feitas pelos mesmos sujeitos que se entregam a esta arte médica cirúrgica. [Im. 3015_0033 e 3015_0034] Disponível em: Muitos de pequena idade foram atacados de cólica biliosa, procedida de alimentos de má qualidade. Prescreveu: sangria em situações de existência de febre, ministrando, para beber limonada. A estes que bebiam limonada, a sede terminava e restabeleciam-se em pouco tempo, com exceção, de um menino de 12 anos, atacado de lombrigas, tendo indigestão, e por o menino se encontrar denegrido por todo o corpo, e não querendo dar os remédios que se lhe ofereciam, ao fim de 8 dias morreu. [Im. 3015_0052] Disponível em: Outubro, novembro e dezembro com tempo fresco, agradável. Pouca chuva e dias quase iguais aos da primavera, havendo pouco nevoeiro e alguma chuva. As doenças que surgiram foram esporádicas. Os sintomas das mesmas eram sintomas não esperados, e portanto, o médico não conseguiu alcançar o conhecimento, e, por isso, a natureza seguia o seu caminho. Refere a história de algumas doenças observadas, nos anos de 1786 e 1787, em que não se podia temer que à morte, alguns escapassem. [Im. 3015_0055 e 3015_0056] Disponível em: Finaliza dizendo que, a existência de doenças, por mais tempo, tinham o mesmo carácter, que tem relatado, isto é, com carácter fastidioso. [Im. 3015_0060 e 3015_0061] Disponível em: Médico: Gaspar Lopes Henriques de Chaves.
Registo da entrada e saída dos funcionários dos armazéns do Ginjal. Contém data, nome dos funcionários e horários de trabalho.
Registos diários de controlo da entrada e saída de cada funcionário, mediante assinatura.
Contém cópias de requerimentos enviados, pela Sociedade Comercial Teotónio Pereira, Lda., ao Tribunal de 1.ª Instância do Contencioso dos Impostos da Câmara Municipal de Almada e ao Juiz de Direito da Comarca de Almada, a contestar a legalidade da decisão da Câmara Municipal de Almada em cobrar juros de mora, por atraso, no pagamento da licença municipal de estabelecimento comercial ou industrial. Integra a notificação da Câmara Municipal de Almada.
Contém cópias de requerimentos e exposições enviados pela Sociedade Comercial Teotónio Pereira, Lda., ao Ministério das Finanças e Direção Geral de Contribuições e Impostos, a contestar o valor do rendimento ilíquido atribuído, ao exercício da sua atividade comercial, nos anos de 1953 e 1954 e que serve de base, para cálculo da liquidação da Contribuição Industrial. Integra também correspondência recebida das entidades tributárias.
Documentação referente ao apuramento de contas, liquidação de ativos, recuperação e pagamento de dívidas, relativas a diversas sociedades comerciais, em situação de insolvência ou dissolução, com as quais a Sociedade Comercial Teotónio Pereira mantém relações comerciais.
Contém a seguinte documentação: - Correspondência entre a sede da Comissão Liquidatária da firma Nunes, Gama e Companhia, em Sá da Bandeira, em Angola e a delegação, em Lisboa. Integra também diversos documentos anexos, com informação contabilística, sobre a situação da firma Nunes, Gama e Companhia. (Pasta 1, 1958 a 1961); - Correspondência entre a Comissão Liquidatária da firma Nunes, Gama e Companhia e o ajudante do cartório notarial José Augusto Faria, os advogados Albano Lourenço da Silva e Paulo Barbosa da Cruz, os solicitadores Abílio Barbosa Duarte Cruz, José Ferreira Júnior e António Raul Camacho. Integra também correspondência com o sócio da firma Nunes, Gama e Companhia, Marcelino Mendes Nunes. (Pasta 2, 1958 a 1961); - Correspondência entre a Comissão Liquidatária da firma Nunes, Gama e Companhia e António Bravo Serra, Carlos Rodrigues Martins, o Banco de Angola. Integra também recortes de imprensa, referentes a anúncios publicados, para leilões e vendas do património da firma Nunes, Gama e Companhia, bem como, cópias das atas de reunião da comissão de credores. (Pasta 3, 1958 a 1962); - Notas de registo de despesas com a liquidação da firma Nunes, Gama e Companhia. Integra também cópias de correspondência da firma Nunes, Gama e Companhia para o Banco de Angola, de Marcelino Mendes Nunes para Marques Fernandes. (Pasta 4, 1957 a 1958); Notas com informação contabilística sobre a situação da firma Nunes, Gama e Companhia, Inventários e balanços gerais da firma Nunes, Gama e Companhia dos anos de 1957 e 1959, Inventário de bens da firma Nunes, Gama e Companhia entregue à comissão de credores. (Pasta 5).
O médico José Joaquim Alvares afirma que, uma das obrigações do médico do partido da Câmara da vila de Almada, é relatar, através de um diário, todas as moléstias epidémicas, salientando quais as mais notáveis naquele ano, e os respetivos remédios, que, pela sua prática e observação serão os mais indicados. No fim, transmitir o sucesso para cada doença. Deve, ainda, acrescentar as observações meteorológicas no mesmo ano, dando destaque à atmosfera, ao calor, ao vento e à chuva, tendo, para os mesmos, os instrumentos próprios e exatos. O principal objetivo será dar a conhecer o clima da terra, o costume dos habitantes, as doenças a que mais habitualmente estão sujeitos e os remédios mais úteis. Neste sentido, o médico e, de acordo, com as obrigações a que está sujeito, dirá quais as moléstias, o tempo exato, os remédios receitados e o respetivo êxito, relacionando com o calor, o vento e a chuva, onde todos estes elementos constarão numa “tábua”, referindo ainda, com a maior exatidão que lhe for possível. Menciona que a primeira observação a constar, no referido diário, deverá ser a situação da vila, a qualidade da água, a alimentação e os lugares, onde surgem as epidemias; porém, o assunto está descrito, nos diários do médico antecessor: Dr. Gaspar Lopes Henriques de Chaves. [Im. 3017_0009 e 3017_0010]Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74769 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74771 Conta que foi chamado, em 23 de março, para ver o Padre Amaro Pereira de Sousa, morador, na Quinta do Olho de Vidro, 76 anos, de idade, alto, magro e de pescoço comprido, tórax [?], goza de uma vida sedentária e muito desordenada, com exceção da alimentação que era muita, quer em qualidade, quer em quantidade, temperamento bilioso. Há muitos anos que sofria de sucessivos ataques no peito, acompanhados de dificuldade em respirar e rouquidão, o que, normalmente, acontecia de noite (depois da meia noite) e durava até de madrugada. Aquando da sua observação, reparou que tinha alguma dispneia, respiração sibilante, pulso muito pouco desigual, sem tosse, sem expetoração, alguma sede. De acordo com os sintomas apresentados e conforme teorias de alguns autores, designadamente, Hoyer, Rivier, Busqulhon, entre outros, caracterizou a doença como uma asma espasmódica. Mandou colocar o doente em posição própria, o tórax estava mais elevado que o abdómen, e mais baixo que a cabeça e que se mantivesse nesta posição. Receitou uma infusão de flor de sabugo, arruda e cerejas negras, adoçado com xarope de casca de laranja; para além disso, prescreveu clisteres laxantes. No dia 24, regressou, teve novo acesso, cheio com um visicatório no peito, receitou uma infusão de estromáticos brandos, com o auxílio de ópio, segundo a fórmula de Cintura Tebaica, com a autoridade de Wellis e Paul, e xarope de cidra. Melhorou após 5 dias. No dia 29 observou a respiração natural e pulso igual, podendo deitar-se para baixo e, por isso, livre de outro ataque. No mesmo dia, depois do jantar, dormiu a sesta, depois de acordado, subitamente teve outro ataque com grande pressão de respiração e no espaço de 5 minutos, morreu. [Im. 3017_3011, 3017_0012 e 3017_0013] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74772> http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74774 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74775 No dia 3 de abril foi chamado, para ver Margarida Caetana, casada com Rodrigo José, moradores, em Cacilhas, 38 anos, de idade, após ter dado à luz, no dia 23 de março, no dia 28 levantou-se da cama e constipou-se. Quando a observou, achou-a febril, pulso 120 pulsações por minuto, a língua seca, com insónia e delírio. Prescreveu sanapismos. Noutro dia achou-a com o pulso fluente, muito abatida, tremor de extremidades e língua negra. Sintomas que conduzem ao diagnóstico de uma febre puerperal degenerada. [Im. 3017_0015] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74779> No dia 25 de abril foi ver Bernardo Lavre, de Mortassém, 50 anos, de idade, bastante gordo, temperamento bilioso, com febre e língua saburrosa, dores de cabeça, vontade de vomitar e fastio. Considerou ser uma febre gástrica. Receitou um evacuante de tártaro emético e por ser muito fácil vomitar, não tomou mais que um grão, com o que vomitou bastante bílis. No dia 27 não tomou mais que um leve diluente e no dia 28 repetiu, outra vez, o emético, com o qual evacuou superior e inferior [?] grande quantidade de saburra e bílis; a febre diminuiu, aumentando a vontade de comer e sem ser necessário dar mais remédios, restabeleceu-se. No dia 9 de maio viu Francisco de Salles, neto de José Pedro do Vale, assistente, em Almada, de 5 anos, de idade, tinha o pulso frequente, queixas de dor de cabeça e estômago, a língua saburrosa mas muito tenaz. Receitou um cozimento de raiz de almeirão, a que juntou uma oitava de sal alcalino saturado com sumo de limão, e por este meio foi atenuando o vício das próprias vias. No dia 11 do mesmo mês, deu-lhe um evacuante de tártaro emético, com o qual evacuou suficientemente; porém, e pelo motivo de ter lançado alguns vermes, ordenou que tomasse os clamolanos doses. Lançou inferiormente muitos vermes e sem lhe dar mais nenhum remédio, desvaneceu-se todos os sintomas do morto. [Im. 3017_0020, 3017_0021 e 3017_0022] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74787 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74788 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74790 No dia 12 de outubro observou, no Pragal, Gregório José, marítimo, de 16 anos, de idade, temperamento bilioso, o qual, por se encontrar a bordo de uma nau fazia a comida para alguns oficiais e, por isso, exposto ao calor do lume e ao ar do mar e, por essa causa, apanhou uma constipação. O vício foi acumulando, o que necessariamente já devia existir; em razão dos maus alimentos que comia e do mau regime em que vivia; o novo vício foi-se formando em razão das más digestões feitas pelo afluxo de líquidos para o estômago, em contraposição à construção dos vasos periféricos e, por isso, originou uma febre com todos os sintomas de vício gástrico. Prescreveu um emético, com o qual vomitou mas como o vício estava muito tenaz, no dia seguinte usou uma mistura salina feita em cozimento de cevada e grama e com este se diluía e atenuou o vício. Depois de ter tomado 2 grãos [?] de tártaro emético, evacuou o suficiente e, mais tarde, tinha bastante febre; porém, estava numa grande prostração e sonolência. Em semelhantes moléstias, o abatimento é muito temível, daí que receitou uma onça de raiz de almeirão e meia onça de quina, para tomar 3 vezes ao dia. Continuou com este tratamento durante 4 dias, conseguindo achar-se melhor. No dia 1 de novembro foi chamado para observar Mariana Teodora, assistente, na Boca do Vento, 21 anos, de idade, que após ter dado à luz, no mesmo dia, e ainda antes do parto tinha um edema volumoso, ocasionado pela compressão do feto sobre os vasos dos artus [?] inferiores. Entretanto, constipou-se por se ter aberto uma janela. Suprimiram-se-lhe os lóquios, transpiração da periferia de todo o corpo, houve ansiedade, dificuldade em respirar e pulso muito frequente, embora muito pequeno e comprimido que dificultava o seu estado. Tendo, em conta, o estado da doente, o diagnóstico da moléstia é a supressão dos lóquios. Depois de banho tomado, nos pés, com água bem quente, e feito uma fricção forte, pela parte interna das coxas […], ordenou que a sangrassem. No dia 2 repetiram a sangria, com o que reduziram a ansiedade e a frequência da respiração e apareceram os lóquios. No entanto, como o volumoso edema estendeu-se ao ventre e passava rapidamente ao tórax, resolveu receitar um remédio diurético e evacuante […]. Depois do remédio dado, teve melhoras. Porém, no dia 6, de noite, porque foi necessário levantar-se da cama, repetiu nova constipação, com os mesmos sintomas da anterior, com exceção, do abatimento de forças da doente. Perante a situação clínica, a doente sofreu nova sangria; com a nova sangria experimentou algum alívio pois respirou com mais suavidade. Repetiram mais duas ventilações, com as quais se pôs a doente em estado de poder jazer de todo o modo. Entretanto, no presente estado, o médico recorreu novamente do remédio diurético e evacuante; do mesmo, tendo tomado durante alguns dias. Dessa forma, a natureza foi adquirindo forças que só por si, provocou o aumento da secreção que, então lhe tinha alcançado, pela indústria da arte. [Im. 3017_0029, 3017_0030, 3017_0031, 3017_0032, 3017_0033 e 3017_0034] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74801 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74803 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74805 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74807 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74808 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74810 Termina, acrescentando que: "são estas as moléstias a que [?] merecem entrar neste diário, pois outras por vulgares e insignificantes, omiti". [Im. 3017_0039] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4948&FileID=74817 Médico: José Joaquim Alvares.
O médico José Joaquim Alvares afirma, que as observações médicas de 1797, deveriam ter sido apresentadas, em diário, à Câmara, no final de março do ano seguinte, mas nesse ano não aconteceu, porque o próprio adoeceu devido a uma febre biliosa que, por causa da mesma, esteve às portas da morte, tendo recuperado perfeitamente, em maio. Justifica ainda, dizendo que, numa casa, onde existe uma doença grave, há desgosto, desordem e liberdade, para abrir gavetas, tirar, rasgar e queimar papeis, sem verificar se os mesmos têm interesse e, por essa razão, tendo os apontamentos necessários, para escrever o diário, em diferentes papeis numa determinada gaveta, e após o período de convalescença, quando foi à procura dos referidos documentos, não os encontrou…a desculpa apresentada: os papeis tinham sido queimados pois todos julgavam que o médico não iria escapar à doença e, portanto, os papeis mencionados, não iriam servir, para cumprir as referidas obrigações. [Im. 3018_0007 e Im. 3018_0008] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4949&FileID=74846 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4949&FileID=74847 Pela razão atrás referida, é obrigado a descrever algumas moléstias que se vai lembrando. Assim, num intervalo (pouco mais ou menos) de um ano, assistiu a Maria Pinta, de 70 anos, de idade, moradora em Vila Nova, bastante obesa, temperamento melancólico, foi tratada por alguns cirurgiões, no espaço de três meses, porque sofria de umas [?], em cujo período de tempo tomou algum vomitório de tártaro emético, purgantes, quina em pó e outros remédios que julgavam apropriados. Relata que, após observação, considerou as referidas [?], pelos sintomas apresentados, receitou epicacuanha, em pequenas doses, como o melhor evacuante nas febres intermitentes, mistura salina composta, no espaço de 24 horas, tendo evacuado com a toma destes remédios uma grande quantidade de bílis porrácea, superior, e inferiormente, pelos quais, os acessos melhoraram, não na quantidade, mas na qualidade. Repetiu o uso da epicacuanha, com o que evacuou, depois de ter usado a água de Inglaterra, em pequenas doses, tendo-se restabelecido, com muita brevidade. [Im. 3018_0009 e Im. 3018_0010] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4949&FileID=74849 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewerre?id=4949&FileID=74851 Paulo José do Cabo, 28 anos, de idade, robusto, esteve doente, com uma febre intermitente. Tinha uma febre ardente, pulso muito duro e cheio, face vermelha, olhos salientes, com uma dor muito grande de cabeça e algum delírio, bastante sanguíneo. Pelos sintomas apresentados, determinou manda-lo sangrar. No dia seguinte, repetiu a sangria, e como o acesso naquele dia foi maior, tomou à tarde e à noite, uma libra de água de Inglaterra, afim de diminuir os acessos, enquanto não evacuava. No dia seguinte, tomou um seropulo de epicacuanha, por 3 vezes, mas não o fez evacuar; no quarto dia, tomou 4 grãos de tártaro emético, o que não o fez vomitar. Tudo isto fê-lo pensar: ou o remédio não tinha a virtude devida, ou não era bem administrado, ou finalmente, seria efeito da idiossincrasia (conceito: predisposição particular de um organismo, para reagir de maneira individual a um estímulo ou agente externo) do doente. De forma a averiguar esta dúvida, prescreveu tártaro emético, que foi o próprio a administrar e depois de alguns resultados, concluiu que era efeito da natureza do doente e não do remédio. [Im. 3018_0012, 3018_0013, 3018_0014 e 3018_0015] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4949&FileID=74854 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4949&FileID=74856 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4949&FileID=74858 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4949&FileID=74859 Foi chamado para observar o Dr. Brotero, em casa da Condessa de Caparica. Tratou-o de uma angina inflamatória, a qual se tinha exacerbado mais, porque usou de um banho de vapores estimulantes, com o fim de resolver espasmos. Não podia falar, respirava com muita dificuldade. Foi sangrado e colocou um visicatório na nuca que teria que chegar aos lados da laringe. Não apresentou melhoras sensíveis. Sujeitou-se ao cáustico: primeiro, foi feita uma fricção com a tintura de cantaridas; segundo, colocou-se-lhe a massa cáustica. Face aos remédios dados, o doente sossegou, uma vez que falava claramente e respirava muito melhor. Passou a usar de uns cozimentos de cevada com vinagre, com o que se restabeleceu, em menos de 24 horas. [Im. 3018_0017 e Im. 3018_0018] Disponível em: http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4949&FileID=74862 http://www.m-almada.pt/arquivohistorico/viewer?id=4949&FileID=74864 Termina afirmando, que as observações meteorológicas não as conseguiu mencionar, pois faz parte de um dos papeis perdidos, na sequência da sua moléstia. [Im. 3018_0025] Disponível em: Médico: José Joaquim Alvares.
Contém a seguinte documentação, referente à liquidação da firma associada Sovinhos: Sociedade dos Vinhos Teotónio Pereira, Limitada: - Certidão de escritura de confissão de dívida, com hipoteca, que João dos Santos Machado faz à firma João Teotónio Pereira Júnior, Limitada; Certidão do registo de hipoteca de um prédio, sito, em Lobito, em Angola. (Pasta 1, 1951). - Balanços e balancetes da firma Sovinhos; pareceres sobre a situação financeira da Sovinhos e relatórios sobre a situação económica, em Angola. (Pasta 2, 1959 a 1960). - Correspondência entre a Sovinhos e a Sociedade Comercial Teotónio Pereira; balancetes da Sovinhos; relatórios sobre a situação financeira da Sovinhos; petições a entidades oficiais; recortes de imprensa, referentes a anúncios publicitários da atividade comercial da Sovinhos. (Pasta 3, 1961 a 1964).
Cópias das folhas mensais de ordenados e salários dos funcionários beneficiários das contribuições, para a Caixa de Previdência do Pessoal da Marinha Mercante Nacional.
Cópias das folhas mensais de ordenados e salários dos funcionários beneficiários das contribuições, para a Caixa de Previdência e Abono de Família do Distrito de Setúbal. Contém relações de abonos e subsídios pagos aos funcionários beneficiários. Integra também recibos de pagamento de salários aos funcionários.
Cópias das folhas mensais de ordenados e salários dos funcionários beneficiários das contribuições, para a Caixa de Previdência e Abono de Família do Distrito de Setúbal.
Registo semanal dos salários do pessoal, com os descontos feitos. Contém, em anexo, às folhas, notas de outras despesas pagas pela firma.
Registo de remunerações e outros subsídios pagos aos funcionários da sociedade comercial. Contém o nome dos funcionários, as categorias profissionais, os valores dos salários diários, o número de dias de trabalho e os totais dos ordenados e salários pagos.
Livro de honra da exposição: “Viagem ao mundo da linha, da forma e da cor”, mostra de artes plásticas. Contém os comentários e assinaturas dos visitantes, listas das peças exibidas e dos artistas participantes, roteiro da exposição, programa de colóquios e revista de imprensa sobre a iniciativa.
Livros de honra dos visitantes, referentes a iniciativas artísticas e culturais, realizadas, na Oficina da Cultura. Contém os comentários e assinaturas dos visitantes.
Registo, para efeitos de controlo e prova, de ofícios, cartas e postais recebidos pelo serviço de turismo, provenientes de várias entidades públicas e particulares. Correspondência relativa, predominantemente, a pedidos de informação sobre a disponibilidade de casas e quartos para alugar, os valores das estadias diárias, praticados pelas pensões e hotéis, envio de propaganda turística da Costa de Caparica e do concelho. Contém o número e data de entrada de correspondência, tipologia e data dos documentos, identificação do remetente e do assunto a que se refere, provimento/despacho dado às respostas expedidas.