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Cartão com timbre da “Real Bibliotheca Pública Municipal do Porto”.
Carta expedida de Lisboa, Rua Palmeira nº 58, 1º.
Carta expedida da Póvoa de Varzim.
Carta expedida de Lisboa. Contém cópia de poema de Antero de Quental.
Bilhete-postal expedido de Guimarães. Possui imagens das Festas Gualterianas.
Carta expedida de Lisboa R. da Palmeira, 58 1º.
Rascunho de carta sem data. Junto à carta recebida AS 669.
Carta expedida de Lisboa. Notas manuscritas "Largo D. Estephania, nº11, 3º. Respondida em Junho 3".
Regulamento impresso da Exposição Industrial de Guimarães de 1884, aprovado na sessão da Comissão Central de 8 de Março de 1884. No artigo 1.º das condições regulamentares é dito que a exposição industrial de Guimarães foi uma iniciativa promovida pela Sociedade Martins Sarmento e que contou com a adesão dos «fabricantes, produtores e diversos negociantes», decidida em assembleia a 21 de Fevereiro de 1884. Refere ainda a data de abertura da exposição, a 1 de Junho, e o local de instalação, o palacete de Vila-Flor, propriedade do capitalista e gerente do caminho-de-ferro de Guimarães, António de Moura Soares Veloso. O artigo 2.º agrupa e discrimina os diversos «produtos da indústria fabril da cidade e concelho de Guimarães»: 1.º grupo − Educação e elementos de estudo; 2.º grupo − Mobiliário e seus acessórios; 3.º grupo − Tecidos, vestidos e acessórios; 4.º grupo − máquinas; 5.º grupo − produtos alimentares manufacturados; 6.º grupo − indústrias extractivas e suas transformações». Os restantes artigos incidem sobre diversos pontos de organização, tais como, data limite para requisição do espaço expositivo, venda de artigos no recinto da exposição, atribuição de prémios, preço de venda dos bilhetes, etc.
Formulário impresso a preencher pelos expositores, para reserva de espaço no recinto da exposição. Campos de preenchimento: Nome do expositor ou firma comercial / Profissão ou comércio que exerce / Residência / Natureza dos objectos que tenciona expor / Espaço que será necessário para a conveniente colocação / Observações / Data / Assinatura do expositor. Apresenta ainda a seguinte nota impressa a toda a largura da margem direita do formulário: «Os esclarecimentos apontados nesta requisição deverão ser remetidos ao presidente da comissão executiva, pelo menos até 20 de Abril para se poder distribuir a casa antes do fim do mesmo mês.»
Ofício impresso com as condições regulamentares da Exposição Industrial de Guimarães.
Carta de Antero de Quental a Germano Vieira de Meireles. Enviada de Lisboa (?).
Impresso Lisboa: Imprensa Nacional. Autógrafo de Vasconcelos Abreu no verso da folha de rosto: «Ao Ex.mo Sr. Alberto Sampaio / V.-A.». Na margem da página 9 foi acrescentado o seguinte texto manuscrito, aparentemente por omissão na fase de preparação e impressão: «rh = r - rhetórica = retórica / Rheno = Reno; rhytmo / = ritmo». Imediatamente a seguir à folha de rosto e a anteceder o estudo de Aniceto dos Reis Gonçalves Viana e Guilherme de Vasconcelos Abreu, uma circular, assinada pelos dois autores, a dar conhecimento do trabalho realizado e dos motivos que estiveram na sua origem: «Ex.mo Sr. / Para respondermos às perguntas que nos têm sido feitas acerca da ortografia adoptada pelos editores técnicos da «Enciclopédia de ciência, arte e literatura - Biblioteca de Portugal e Brasil» temos a honra de dirigir a V. Ex.ª esta circular, e rogamos-lhe que faça tão conhecidos, quanto em seu poder esteja, os fundamentos em que essa ortografia assenta. / Os princípios que servem de base à reforma ortográfica iniciada por nós ambos e usada há dois anos pelo segundo signatário desta circular, em escritos particulares e oficiais, e em artigos publicados em alguns papéis periódicos, são resultado de estudo consciencioso e larga discussão dos iniciadores. São princípios deduzidos ou antes expressão dos factos glotológicos examinados com rigor; são todos demonstráveis, e de simplicidade tal que os poderá compreender a sã inteligência, ainda que para ela sejam estranhos os estudos de glotologia. […] / Todos nós, os que lemos, e ainda os que escrevemos para o público, sabemos quão divergentes são as ortografias das várias Redacções e estabelecimentos tipográficos. Têm escritores as suas ortografias próprias, com as têm as imprensas particulares e as do Estado. E nas do Estado são diferentes as ortografias da Imprensa Nacional e da Imprensa da Universidade - estes plurais são a expressão real dum facto, sem censura pessoal. / Com a exposição que vamos fazer dos princípios mais gerais em que assenta a reforma ortográfica por nós iniciada, temos em vista mostrar, a todo o país capaz de pensar e ler, que o nosso intuito é realizar uma das verdadeiras condições da vida nacional - existência de ortografia uniforme e cientificamente sistemática a que deva chamar-se Ortografia Portuguesa. […]». Aniceto dos Reis Gonçalves Viana (Lisboa 1840- 1914 foi um filólogo, linguista e lexicógrafo português. É também considerado um dos maiores foneticistas portugueses. Fez a primeira descrição de conjunto do sistema fonético do português em 1883. Foi um dos membros da Comissão de Reforma Ortográfica de 1911. Guilherme Augusto de Vasconcelos Abreu (Coimbra) 1842- foi um orientalista, militar, geógrafo, literato e português. Emigrou para o Brasil e a Índia. Nas diversas ocasiões em que viajou para as colónias de Portugal na Índia foi muito respeitado pelo povo local. Foi o último dos portugueses a poder ler, no original, o Mahabharata, o Sutta-pitaka, o Tripitaca ou Ramayana. O seu interesse pelas línguas orientais, especialmente o sânscrito, língua sagrada dos Indianos e uma das mais importantes línguas literárias indo-europeias, modificou radicalmente o rumo da sua vida. Especializou-se naquela língua na França, na Alemanha e na Inglaterra, e quando regressou a Portugal licenciou-se em Matemática e Engenharia Naval pela Universidade de Coimbra e foi nomeado professor de Língua e Literatura Sânscritas do Curso Superior de Letras de Lisboa. Foi companheiro de Aniceto dos Reis Gonçalves Viana e apoiou o movimento pela "ortografia simplificada", que viria a resultar na Reforma Ortográfica de 1911. Sobre o assunto da reforma ortográfica ver carta de Aniceto dos Reis Gonçalves Viana a Alberto Sampaio, de 29 de Maio de 1906. Referência bibliográfica: Cartas a Alberto Sampaio. Org., introd. e notas de Emília Nóvoa Faria e António Martins. Porto: Campo das Letras, 2008.
Impresso com quadras do poeta e jornalista vimaranense José de Freitas Costa. Assinatura autógrafa de Freitas Costa. Anotação manuscrita na parte superior do prospecto: «Poesia distribuída na noite de 19 de julho de 1891 no sarau dramático organizado pelos oficiais inferiores de infantaria em benefício da sociedade portuguesa da Cruz Vermelha. / Guimarães / Teatro D. Afonso Henriques.» A letra não é de Alberto Sampaio.
Manuscrito «Janeiras (Guimarães) / As Janeiras não se cantam / Nem aos reis nem aos fidalgos; Mas nós vimo-las cantar, / Por ser anos melhorados, / Melhorados na saúde, / Descontados nos pecados. / - Fim - / Viva! Viva! / Quem diremos nós que viva / Na folhinha do Serpão / Viva o senhor d’esta casa / Que tem belo coração / etc. etc.». Serpão é uma erva aromática, cultivada nas hortas do norte e centro de Portugal. O papel usado por Alberto Sampaio para escrever os versos encontrava-se num envelope, de cor azul claro, com a seguinte identificação: “Versos do tio Alberto” (letra de sua sobrinha neta, Emília Ermelinda Sampaio da Nóvoa).
Carta expedida do Porto, Rua Formosa, 335, 2º. O fól. 2 tem o título "Recomendações".
Carta escrita no Porto, R. F., 335, 2º.
Carta de Antero de Quental a Germano Vieira de Meireles. Enviada de Lisboa (?).
Carta escrita no Porto, R. Formosa 335, 2º.
Ofício expedido de Paris. Ofício, pré-impresso. No verso a direção, selos e carimbos do correio.
Carta expedida de Paris. No verso a direção, selos e carimbos do correio.
Ofício expedido de Paris. No verso a direção, selos e carimbos do correio.
Carta dirigida a Agostinho José da Serra Chuquerre. Pelo teor da carta trata-se de uma carta trocada entre dois antigos estudantes da Universidade de Coimbra. Na Relação e Índice Alfabético dos Estudantes matriculados na Universidade de Coimbra no ano letivo de 1836 para 1837, encontram-se os nomes de Agostinho José da Serra Chuquerre, aluno do 4.º ano da Faculdade de Cânones, filho de João da Serra Chuquerre, natural de Pessegueiro, distrito de Aveiro, e de Albano Caldeira Pinto de Albuquerque, aluno no 3.º ano da Faculdade de leis. Tudo aponta, pois, para que a carta tenha sido endereçada a Agostinho José da Serra Chuquerre por Albano Caldeira Pinto de Albuquerque. Quanto à recomendação a J. Dias que é mencionada na carta, tratar-se-á, provavelmente, de José Dias Ferreira, professor da cadeira de economia política, estatística e legislação da Fazenda do 2.º ano da Faculdade de Leis, no ano letivo de 1861-1862. Curiosamente da lista de estudantes que, nesse ano letivo, frequentaram o 2.º ano, consta o nome de Tomé de Brito Pinto e Albuquerque, filho de Wenceslau Pinto, natural de Alpedrinha, distrito de Castelo Branco.
Ofício impresso, datado de Guimarães, Dezembro de 1883. Convocatória para uma reunião na Sociedade Martins Sarmento. No verso de um dos exemplares encontram-se algumas palavras portuguesas de origem alemã, escritas por Alberto Sampaio: férias (ferien, em alemão); tigela (tiegel, em alemão); ganso (gans em alemão).
Notas de plantação de eucaliptos na Quinta da Capela (S. Mamede de Negrelos, concelho de Santo Tirso) e na Quinta da Portela (concelho de Fafe).
Número de plantas, indicação dos dias e condições meteorológicas observadas nos dias de plantação de eucaliptos na bouça da Serra de Vila Verde.
Identificação da localização e variedade do eucalipto a partir do qual se colheram as sementes usadas numa sementeira. Marca de água: desenho de um pavilhão com cúpula, ladeado por duas pequenas construções circulares, também com cúpula. Nas cúpulas bandeiras flamejantes. À frente da construção principal o desenho de uma fonte.
Informação sobre tratamento de oliveiras atacadas de “ferrugem”. Anotação a lápis, no verso, da fonte bibliográfica a partir da qual Alberto Sampaio extraiu a informação: «Boletim da Direcção Geral de Agricultura», n. 11, Novembro 1889.
Substrato e método de plantação e amadurecimento de ananases. Sobre a cultura de ananases ver a carta de Vicente Machado Faria e Maia enviada a Alberto Sampaio em 1870. Fonte: Cartas a Alberto Sampaio. Organização, introdução e notas Emília Nóvoa Faria e António Martins. Porto: Campo das Letras, 2008, pp. 135-136.
Três folhas de papel, manuscritas, colocadas no interior de uma outra pequena folha de papel dobrada ao meio, a servir de capa. Na folha de papel a servir de capa, lê-se: «Pereiras do pomar de cima». A 1.ª folha Identifica as variedades de pereiras plantadas “Linha das Pereiras no campo das Porta, ao correr das japoneiras do Ferreiro, a contar do portal”. Listagem de 12 variedades de pereiras, uma das quais acabou por secar (Favorita de Setembro, Beurré Diel, Anjo, William, Lawson, D. Joaquina, Beurré d’Apremont, Beurré Six, Pêra de Cristo) e 1 pessegueiro (Amsden), plantadas em diferentes anos no campo das Porta. A 2ª folha “Pereiras que vão da linha de cima à linha de baixo correndo em frente do portal, no campo da Porta”. Identificação das 6 variedades de pereiras, uma das quais secou (Trousseau, Beurré Six, Helène Gregoire, André Desportes), plantadas no campo das Portas. A 3ª folha “Linha das Pereiras, no campo da Porta, ao correr da ramada, a contar da entrada para o quintal”. Identificação de 15 fruteiras (pereiras e ameixieiras) plantadas no campo das Portas. Alberto Sampaio acrescentou, posteriormente, uma nota em relação a uma das variedades das pereiras, denominada Verte Longue de la Sarthe: «Nem vert nem longue, mas uma das melhores: Set. Apesar de não ser vert nem longue, é a mesma, segundo descrição do Guide de l’amateur de fruits, etc. A descrição q. o Guide Pratique de l’amateur de fruits faz desta casta, confere com o fruto que a pereira tem dado. Sendo assim, a designação, qualquer q. seja a origem, não se lhe adapta».
Notas respeitantes a cabras, transcritas da revista «The World’s Work» de Jul. e Out. 1903. Intercaladas com as notas, em inglês, aparecem algumas considerações feitas por Alberto Sampaio, tal como: «São afamadas as cabras irlandesas de Wicklow, o preço é menor para o das inglesas…»
Identificação, por regos e secções, do tipo de castanhas e respetiva proveniência, semeadas.
Transcrição de uma notícia, publicada num periódico, sobre a Catalpa Speciosa, o nome de uma espécie florestal. A transcrição foi feita a partir do periódico «The World’s Work & Play» (Set. 1904, pp. 419-420), a qual, por sua vez, segundo está indicado por Alberto Sampaio foi extraída do «Scientific American». Ver carta de Alberto Sampaio a Jaime de Magalhães Lima, de 23 de Dezembro de 1904. Fonte: Cartas de Alberto Sampaio. Organização, introdução e notas Emília Nóvoa Faria e António Martins. Ribeirão: Edições Húmus, 2009, p. 103.
Identificação botânica de uma figueira plantada na Quinta de Boamense.
Carta sobre variedades de eucaliptos (AS 325 (1)). O AS 325 (2) é uma nota sobre um dos eucaliptos plantados no sobreiral.
Nota sobre uma palmeira extraída da revista «La Nature».
A anotação dá indicação da plantação de sete macieiras de diferentes variedades (Calville rouge d’hiver, Gravenstein, Reine de Reinettes, Reinette du Canada, Parda de Besteiros, Reinette Ananas, Camoesa de rosa) em frente à ramada da Vinha do Alto e duas outras (Calville blanche d’ hiver e Camoesa de Verão) no pomar das macieiras. No mesmo mês, plantaram-se ainda dois pessegueiros e duas ameixeiras, a branca de S. João e Japonesa.
Recorte de imprensa sobre o coaltar, também conhecido como alcatrão da hulha ou alcatrão mineral, é um produto secundário da destilação seca da hulha.
Identificação da variedade de pereira plantada num determinado local da Quinta de Boamense.
Recorte de imprensa com publicidade a uma qualidade de feno para a alimentação de vacas.
Identificação dos locais e número de oliveiras plantadas.
Notas respeitantes a cereais, transcritas a partir do periódico «American Agriculturist».
Identificação dos locais, variedades e números de enxertos de ameixieiras e macieiras.
Nota sobre a composição de ração a dar a um cavalo “sem serviço” ou “com serviço”. Nota sobre a produção em leite, convertida para libras de manteiga, de uma vaca leiteira. No verso da folha, a transcrição em inglês, extraída do periódico «American Agriculturist» (Fev. 1872, pág. 47), de um preparado para pavimentos, feito à base de pedras e alcatrão.
Folheto publicitário sobre corta-palhas ilustrado com desenhos das máquinas. “A Camponesa - Fábrica de Máquinas Agrícolas” tinha a sua sede no Campo Mouzinho de Albuquerque, 52-54, em Vila Nova de Famalicão.
Carta de Antero de Quental a Germano Vieira de Meireles. Enviada de Lisboa (?).
Carta de Antero de Quental a Germano Vieira de Meireles. Enviada de Lisboa (?).
Carta de Antero de Quental a Germano Vieira de Meireles. Enviada de Paris (?).
Notas biográficas de Germano Vieira Meireles e de suas filhas Albertina e Beatriz.
Árvore genealógica, elaborada por Alberto Sampaio, a partir da obra Os antepassados de Camilo, de Pedro Augusto de S. Bartolomeu de Azevedo (1875-1928), historiógrafo e conservador do Real Arquivo da Torre do Tombo. Desconhece-se qual a finalidade de Alberto Sampaio quando produziu este documento.
Documento assinado por João Luís de Morais Pereira, secretário da Câmara. «[…] Por disposição testamentária legou o Doutor Antero de Quental à biblioteca pública desta cidade a sua valiosa livraria, vinculando por esta forma a nossa gratidão à memória do seu nome, que tem lugar de honra entre os dos grandes cultores da ciência. / Resolveu esta Comissão consignar nesta acta um voto de sentimento pelo falecimento do Doutor Antero de Quental, devendo-se comunica-lo a todos os seus parentes, herdeiros e amigos a quem legou o encargo da execução do seu testamento. […]».
Livreto impresso de autoria de Joaquim de Araújo, impresso na Typ. - Rua do Bonjardim, Porto, 1891. Dedicatória na folha que antecede a folha de rosto: «Ao seu querido amigo e ilustre escritor Alberto Sampaio / Com um abraço do / Joaquim de Araújo».
Informações de como lavar a resina da madeira e do tratamento a fazer às macieiras atacadas com o pulgão lanígero.
Recorte de imprensa do jornal O Comércio do Porto: “Agricultura popular: Moléstia dos castanheiros e o remédio infalível para os salvar”. Artigo assinado por S. R. Ferreira, de Penafiel. Desconhece-se a data da edição do jornal, no entanto tendo em conta a data do artigo apontamos para final do ano de 1882.
Parte de um bilhete-postal de Jaime de Magalhães Lima a Alberto Sampaio sobre eucaliptos. Anotação a lápis: «Remetido em Out.º 1903 e plantado então».
Número e identificação das variedades de eucaliptos plantados na bouça da serra de Vila Verde.
Recorte de imprensa com informação de composições de caldas para tratamento de laranjeiras atacadas de ferrugem.
Identificação dos locais e variedades de uma plantação de eucaliptos na zona florestal da Quinta de Boamense.
Identificação dos locais, datas e variedade de plantas plantadas no terreiro da Casa de Boamense. As roseiras, plantadas em Outubro de 1897, foram distribuídas pelo «tabuleiro do rododendro, defronte da elipse» e por um outro tabuleiro «debaixo da sala de jantar». Quanto às trepadeiras, plantaram-se na mesma altura duas Clematis (Viticelba e a Montana), no «sítio do poço velho», uma buganvília «entre a janela do petit salon e o meu quarto» (a qual mais tarde viria a ser arrancada), três begónias «perto da porta do corredor» e «na parede da casa velha − entre as duas portas da adega − uma Louicera que trouxe de Moreira». Segue-se a indicação que em Abril do mesmo ano tinha sido plantada «na parede da cozinha velha no eirado de dentro» uma Mandevilla [?], igual a uma outra colocada na «parede do caminho, perto do portal». Data também de Abril de 1897 a plantação da palmeira, ex-libris da Casa de Boamense, uma Phoenix, obtida através de José da S.ª Castro.1 Da lista constam ainda outras plantas: uma Camellia reticulata singela que ficou junto «ao socalco das escadas da sala de visitas», violetas (Lekzar) colocadas no tabuleiro «pequeno, em frente da elipse, entre a entrada do pomar dos pessegueiros e o eirado da estrabaria», sobre as quais Alberto Sampaio diz serem singelas, aromáticas e produzirem todo o ano, etc. Quanto à plantação feita no terreiro a 12 de Abril de 1898, o essencial consistiu na plantação de várias plantas em vários locais, próximos da casa: «no tabuleiro do rododendro roxo», «na elipse», o canteiro central do jardim à frente da Casa, «junto à parede da casa velha − loja do lagar». As plantas indicadas são as mesmas espécies de duas outras listas onde se indicam os respectivos preços, obtidos no catálogo da Real Companhia Hortícola-Agrícola Portuense (ver guia de remessa e factura da Real Companhia Horticolo-Agrícola Portuense, emitida em nome da Alberto Sampaio, com data de 10 de Abril de 1898).Na primeira lista, mais extensa do que a segunda, Alberto Sampaio separou as plantas a requererem sombra daquelas que necessitavam de sol. Com base nesta selecção prévia, foi então produzida a lista final de que resultou a encomenda ao horto do Porto. No mesmo documento encontram-se as listas das plantas cultivadas em Outubro de 1897 e em Abril de 1898. Numa pequena nota que antecede o título do documento lê-se o seguinte: «A primeira plantação foi feita em Abril de 1897, palmeira, etc.». Alberto Sampaio para além da indicação da data da plantação e da identificação (espécie e variedade) das diversas plantas, anotou também o local da plantação.
«… Os saraus das monjas, naquele tempo, não sei bem o que seriam, nem com que pretexto os convites se enviavam às celas. Com certeza não era a chávena de chá: porque, em 1648, não se tomava chá em Portugal. Suspeito, porém, que as confeitarias, já então primorosas nos mosteiros portugueses, lardeadas das taçazinhas da Índia opalizadas com os genuínos vinhos deste abençoado viveiro de chorudos frades e rosadas freiras, seriam o entremeio das palestras nos conventos. / Camilo Castelo Branco : A Filha do Regicida, Cap. XVI, in medio».
Identificação das árvores plantadas no souto da Quinta de Boamense.