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CARTA do capitão-mor da praça de Cacheu, Francisco Roque Souto Maior, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Diogo de Mendonça Corte Real], informando da situação dos soldados na Guiné, contabilizando muitas fugas, mortes e situações de doença, enfatizando que era necessário acrescentar-lhes o soldo, dado que o que recebiam era insuficiente para sua sobrevivência; dando conta que mandou dar baixa aos poucos soldados de Cabo Verde, por incapacidade; informando que no Rio Gâmbia existia um ilhéu mantido perla Coroa Inglesa, cujos rendimentos da companhia [de comércio], não era suficiente para o provimento de um governador, engenheiro, oficiais de melícia, mecânicos, e alguma infantaria para a conservação daquele rio como domínio inglês; sobre se ter gasto na construção da fortaleza o valor [em direitos reais] pagos em Bissau por dois navios; solicitando mais soldados de Cabo Verde, uma botica principalmente com água de Inglaterra; informando que a pólvora enviada do Reino foi entregue e carregada na Provedoria de Cacheu; acerca das notícias, dadas por frei Manuel de Paços, da chegada em Bissau de uma fragata da Companhia francesa; referindo o andamento da obra da fortaleza de Bissau; sobre a grande despesa feita na Guiné pela Fazenda Real; remetendo alguns documentos e uma carta vindos da Serra Leoa para o rei D. José I; dando conta da relação das embarcações que aportavam em Bissau e Cacheu; e acerca da presença francesa em Bissau e a posse portuguesa da ilha de Bolama, possuidora de boa madeira e terras férteis.

OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre ter recebido pela galera Sacramento e Nossa Senhora da Lapa, de que era capitão Feliciano dos Santos, ordem para entregar uma chalupa aprisionada naquele porto; queixando-se da prepotência dos administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, acusando-os de lesarem a tropa pela forma como faziam os pagamentos; remetendo auto de devassa tirada contra o padre frei Manuel de Guimarães; advertindo que os soldados de artilharia estavam sem fardas, e referindo que os cirurgiões dependiam dos administradores da Companhia para administrar os medicamentos aos soldados, reiterando ter sido obrigado a fazer uma botica à custa do seu soldo; referindo o mau estado das três companhias [de artilharia] da praça por falta de oficiais, propondo alguns nomes para ocupar o posto de sargento da primeira companhia, sendo eles Manuel Joaquim, Luís Fernandes, Inácio Nunes e Domingos Tavares; acerca da falta de soldados em virtude das muitas doenças e situações de desobediência, mencionando que uma quantidade de soldados foram aprisionados por um vizinho gentio chamado Balanta; remetendo relação das sobras do fardamento, e sobre a necessidade de se fardar a terceira companhia de artilharia; informando que em Bissau encontrava-se uns grumetes que participaram nas tomadas de embarcações que mandou fazer nos portos de Bijagós; e sobre os motivos pelos quais ainda não tinha concluído o sequestro dos bens do ex-governador de Bissau, Sebastião da Cunha Souto Maior.