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OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], dando conta que chegou a Bissau, no dia 28 de Fevereiro, após 21 dias de viagem, tendo tomado posse do governo daquela praça, inteirando-se da quantidade de artilharia disponível e soltando alguns, e prendendo por ordem régia o ex governador daquela praça, Sebastião da Cunha Souto Maior, tendo principiado o sequestro dos seus bens e passado um carta precatória ao capitão-mor da praça de Cacheu para dar seguimento ao sequestro dos bens e escravos em Cacheu; comunicando que recebeu visitas do rei de Bissau; dando conta que completou as duas Companhias de infantaria formou com alguns soldados a terceira companhia de artilharia; remetendo mapa da artilharia, armamento e munições de guerra; informando que a tropa encontrava-se há muitos meses sem pagamento dos soldos, e solicitando que fosse declarado se o pagamento deveria ser feito em dinheiro ou em fazendas; remetendo uma carta que recebeu do governador e capitão-general de Cabo Verde, [Joaquim Salema de Saldanha Lobo]; informando que os padres do hospício de Bissau necessitavam de uma quantidade de cal de ostras e pedras para as obras do hospício, entre outros materiais que constavam de uma atestação; reiterando que a capela da praça tinha três imagens de Nossa Senhora, São Francisco e Santo António, e ornamentos dos padres missionários, mas era necessário imagens de São José e Nossa Senhora da Conceição, um cruxifixo, um cálice e mais ornamentos para rezar a missa; remetendo amostras de ouro e prata e um livro de contas do negócio de Geba.

CARTA do capitão-mor da praça de Cacheu, Bernardino de Azevedo Coutinho, ao rei [D. José I] remetendo cópia de três cartas régias dirigidas ao ex-capitão-mor de Cacheu, Manuel Pires [Correia], em observância à ordem régia ordenando que remetesse todas as ordens na qual se baseava as suas cartas; informando da dificuldade de averiguar as contas do falecido feitor da Fazenda Real, Manuel Rodrigues Pereira, dada a imprecisão dos lançamentos das receitas e despesas nos livros daquela Feitoria que sobrevieram ao incêndio; sobre não ter feito grandes reparos no que tocava a reedificação das obras da fortificação da praça com algumas exceções; dando conta que a casa forte estava em deplorável estado sem uma carreta ou reparos para a artilharia, sem palamenta alguma para laborar e advertindo não recebeu nenhum auxilio dos administradores da Companhia de Grão-Pará e Maranhão que embora tenha pedido auxílio aos para a reedificação da praça; informando que os presídios subordinados a Cacheu também achavam-se em péssimo estado, sendo cada um deles constituído por quatro baluartes sem nenhuma peça montada e que toda a guarnição da praça de Cacheu se baseava em doze soldados, um cabo, um sargento, um tambor e alguns deles incapazes de servir; expondo a falta de moradores dada a alta taxa de mortalidade, avisando que para além dele, apenas estava em Cacheu os administradores da Companhia, o padre vigário e um religioso do hospício; sobre a necessidade de livros [de registo] em branco para a Provedoria e uma botica; e acerca da quantia arrecadada pela Fazenda Real naquele ano.