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CARTA do governador de Cabo Verde, D. Francisco de Moura, ao [rei D. Filipe II], sobre a continuação das obras na fortaleza [Real de São Filipe] devido ao seu mau estado e aos materiais da sua construção, tendo mandado fazer fornos de cal; referindo a vinda de um arquitecto, a reedificação e fortificação da vila da Praia, a falta de pólvora, armas e munições, o alistamento de companhias a cavalo e uma a pé, o envio de peças de bronze e a necessidade de artilharia de maior calibre; dando conta do conflito de interesses nos rios da Guiné entre o escrivão Diogo de Lima e o capitão e feitor do contrato António de Proença e a proibição dos navios de Castela e das Canárias não irem ao resgate de escravos naqueles rios sem primeiro passarem na ilha de Santiago; mencionando a falta de dinheiro para pagar os ordenados e ordinárias por incumprimento do contrato e rendimento desta feitoria; informando que aportara na ilha de Santiago, por temporais e falta de mantimentos, uma nau da companhia de Jorge de Lemos Betancor, de que era capitão Luís Cardoso de Melo, com gente das ilhas para povoamento do Pará e que era urgente a vinda do novo Bispo de Cabo Verde, D. Manuel Afonso Guerra, dado o estado geral do clero e a necessidade de padres da Companhia de Jesus que fossem letrados e pregadores; relatando o procedimento do novo ouvidor-geral António Vicente David e a necessidade de ter novo regimento visto o do seu antecessor Nicolau de Castilho ter sido feito pelo Conselho da Índia.

CARTA do governador de Cabo Verde, D. Francisco de Moura, ao [rei D. Filipe II], em resposta à ordem para enviar traslado da folha e lembrança das adições para se reformar com todas as ordinárias que se pagavam; referindo a continuação das obras na fortaleza [Real de São Filipe] devido ao seu mau estado e aos materiais da sua construção, tendo mandado fornos de cal; dando conta da vinda de arquiteto e da reedificação e fortificação da vila da Praia, da falta de pólvora, armas e munições, das companhias a cavalo e a pé, do envio de peças de bronze e da necessidade de artilharia de maior calibre, do conflito de interesses nos rios da Guiné entre o escrivão Diogo de Lima e o capitão e feitor do contrato António de Proença, da proibição dos navios de Castela e das Canárias não irem ao resgate de escravos naqueles rios sem passarem antes na ilha de Santiago e da falta de dinheiro para pagamento de ordenados e ordinárias por incumprimento do contrato e rendimento desta feitoria; mencionando que aportara na ilha de Santiago, por temporais e falta de mantimentos, uma nau da companhia de Jorge de Lemos Betancor, de que era capitão Luís Cardoso de Melo, com gente das ilhas para povoamento do Pará; referindo o provimento de Luís Peixoto de Magalhães, que servia de recebedor do trato, no lugar de almoxarife que servia Francisco de Távora, e a urgência na vinda do novo Bispo de Cabo Verde, D. Manuel Afonso Guerra, dado o estado geral do clero e a necessidade de padres da Companhia de Jesus que fossem letrados e pregadores.