Encartamento em três vidas que faz o Cabido de Viseu a Álvaro de Moura, escudeiro, criado de D. Duarte de Bragança e mulher Beatriz Fernandes, moradores em Viseu, de um chão a Santa Crsitina, umas casas na cidade que partem com Rui Fernandes, um casal no Vale, uma vinha em Ranhados, um chão a São Miguel, o pardieiro da Carvoeira, que devem fazer em casa, e todos os bens, casas, vinhas, herdades e árvores em Barrelas e em Frágoas, após renunciação de Rodrigo Afonso, cónego, sob condição de pousarem os ditos casais de seareiros e lavradores, pela renda de 39 libras da moeda antiga às terças do ano e 4 capões e 1 galinha por Natal.- Feita em cima da abóboda do claustro novo da Sé.- Prs.: Gonçalo Gonçalves, mestre Reimão, Rodrigo Afonso, Gomes [Pais], Gil Afonso, Afonso Vicente bacharel em degredos, Luís Anes doutor, Antão Martins, Diogo Álvares, Martim Gonçalves e Luís Anes abade de Bodiosa todos cónegos de Viseu.- Testemunhas: Pero Álvares prioste, Afonso Peres porteiro do Cabido e outros.- Nt.: João Lourenço, tabelião público do rei em Viseu.- Tem sinal de tabelião.
No verso: Emprazam.to de humas erdades q. não declara quais sejam - alv.o de moura XXXIX 11. d'antiga simp.mte e [...] capões e hua g.a - Enovado a lopo alvarez - Emprazam.to feito a Alvaro de Moura de hum chão a S. Miguel de humas fazendas em Ranhados, hum cazal no valle, outro chão a Santa Christina e de todas as fazendas de Fragoas e Barrelas no anno de 1444.