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CARTA do governador e capitão-general de Cabo Verde, Veríssimo Carvalho da Costa, e do capitão-mor de Cacheu, António de Barros Bezerra, ao rei [D. Pedro II] informando que concordavam na forma de conservar e aumentar aquelas conquistas e atenuar a falta de moradores e as quebras no comércio: construir as fortalezas de Bissau e de Bolor para impedir o comércio francês e inglês, respectivamente; fazer duas galeotas idênticas às da Índia, com duas peças na proa, para controlar as actividades naqueles rios, recorrendo aos conhecimentos do piloto da nau Milagres, João Gomes; conquistar as terras circunvizinhas com o auxílio de 600 homens, mesmo que fossem criminosos porque o clima era punição suficiente; informavam que o meio de sustentar aquele lugar era permitir, mesmo que provisoriamente, o comércio com os estrangeiros, porque até à conclusão das fortalezas receberiam os direitos; declarava o governador que o rei de Bissau e os seus vassalos tinham apreciado os presentes, bem como a presença do padre Francisco de Pinhel e mais missionários, e tinham enviado uma comitiva com três escravos para enviar ao rei de Portugal, e indicado o melhor local para a fortaleza de Bissau, para a qual fora nomeado Manuel Teles de Avelar. See original record