Cópia do testamento de soror Madalena das Chagas que, no mundo se chamou D. Madalena Tavares de Vilhena

File

PT/TT/CFTR-ALM/031/0075/0031.4

Cópia do testamento de soror Madalena das Chagas que, no mundo se chamou D. Madalena Tavares de Vilhena

Arquivo Nacional Torre do Tombo

1 doc. (4 f.); papel

D. Madalena Tavares de Vilhena era irmã de João Tavares. Foi mãe de D. Joana de Portugal, filha única, que casou com D. Lopo de Almeida. Foi avó de D. Bárbara.D. Madalena Tavares de Vilhena foi casada em segundas núpcias com Manuel de Sousa Coutinho.Ambos escolheram a vida religiosa. D. Madalena Tavares de Vilhena tomou o nome Soror Madalena das Chagas antes de professar no Convento do Santíssimo Sacramento. Manuel de Sousa Coutinho também professou sob o nome de frei Luís de Sousa.

O documento tem os furos de ter estado cosido a outro ou outros.Apresenta o número 8.

No verso lê-se: "Cópia do testamento que fez a madre soror Madalena antes de professar em 13 de setembro de [1]614". "Testamento que fez soror Madalena para a Casa de Alorna possuir as casas e fornos que então havia na Ribeira Velha, na rua das Canastras." Casas foreiras à Sé. Soror Madalena das Chagas noviça no Convento do Santíssimo Sacramento, estando para fazer profissão ordenou o seu testamento.Outra forma do nome: Mosteiro do Santo Sacramento.No fólio 2v lê-se «Declaro que muitos dias antes de entrar em religião procurámos o padre frei Luís e eu averiguar o que devíamos [...] e tudo fomos pagando ou dando assentos d´acordo das partes [...] ou outra bastante obrigação do tempo que nosso matrimónio durou».Menciona D. Bárbara sua neta, Madalena da Silva «que agora está na portaria deste Convento» sobre a qual declara que «é livre». Refere o irmão João Tavares, Lopo de Sousa Coutinho, sobrinho do padre Frei Luís, Lopo de Sousa irmão do padre frei Luís, a dívida dos cavalos que este mandou a Angola e as condições que frei Luís apontou no seu testamento. Menciona também João Rodrigues (sobre o dote de D. Mariana, sua sobrinha freira em Santa Marta) e Gonçalo Vaz Coutinho, ambos seus cunhados.Do Índice de "Testamentos" (Portugal, Torre do Tombo, Casa Fronteira e Alorna, n.º 75, doc. 31.18, /b/) se tira:«[...] Esta cópia não é autêntica - Esta Senhora chamava-se no século D. Madalena de Tavares de Vilhena. Era mãe da Senhora D. Joana de Portugal, que casou com o Senhor D. Lopo de Almeida, a qual Senhora D. Joana de Portugal era sua filha única e foi sua universal herdeira. - A Senhora Testadora em uma verba do testamento vincula a sua terça ao morgado instituído por seu pai - NB: fala este testamento nas casas da Ribeira Velha, que ainda naquele tempo, isto é em 1614, não estavam vinculadas».

No inventário a documentação do Morgadio dos Tavares encontra-se descrita no ponto 31. Número de ordem tirado do Inventário.

Português

Em 2022 apresenta manchas, falhas e pequenas perdas de suporte.

ARQUIVO NACIONAL DA TORRE DO TOMBO - [Base de dados de descrição arquivística]. [Em linha]. Lisboa: ANTT, 2000- . Disponível no Sítio Web e na Sala de Referência da Torre do Tombo. Em actualização permanente.Instrumentos de Descrição, Casa Fronteira e Alorna, II - A. Inventário da Documentação da Família Almeida, L505, p. 34.

Veja-se "Manuel de Sousa Coutinho". 1555 a 05-05-1632. Filho de Lopo de Sousa Coutinho, Capitão e Governador São Jorge da Mina e Maria de Noronha. Marido de Madalena de Vilhena. [Em linha]. [Consult. 20 Dez 2022]. Disponível em WWW:<URL:https://www.geni.com/people/Manuel-de-Sousa-Coutinho/6000000016432800973>