Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade
1649-010 LISBOA
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Identification
Description level
Series
Reference code
PT/TT/ER/B-F-B/013
Title
Diário do rendimento dos bens confiscados aos Jesuítas
Title type
Formal
Holding entity
Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Initial date
1772-01-05
Final date
1779-12-31
Dimension and support
9 liv.; papel
Context
Custodial history
Estes livros foram feitos pela Junta da Administração e Arrecadação da Real Fazenda na vila de Santo António do Recife para neles ser feito o registo do rendimento dos bens confiscados aos Jesuítas pertencentes às três classes. À semelhança dos demais documentos dos almoxarifes e tesoureiros, produzidos em Pernambuco, depois reunidos, na Contadoria-geral da referida Junta da Administração e Arrecadação, onde eram vistos e examinados em conta corrente, juntamente com os demais documentos da receita e despesa, para apuramento dos totais anuais, eram, posteriormente enviados para a Contadoria Geral em Lisboa. Este era o procedimento normal para controlo dos responsáveis pela arrecadação da fazenda. Esta documentação deu entrada nas instalações do antigo Mosteiro de São Bento e aí permaneceu até 1990, altura em que foi transferida para as atuais instalações do Arquivo Nacional da Torre do Tombo na Alameda da Universidade em Lisboa.
Content and structure
Scope and content
Estes livros conhecidos como Diários do Confisco Real serviram para os lançamentos dos recebimentos feitos pelos tesoureiros dos rendimentos dos bens confiscados aos Jesuítas pertencente às três classes (distribuídos pelos colégios de Olinda, do Recife e da Paraíba, e hospício do Ceará). Os registos encontram-se ordenados por ordem cronológica (ano, mês e dia) identificando quem deve (tesoureiro dos rendimentos dos bens confiscados ou outro qualquer devedor como por exemplo, o Convento de Nossa Senhora do Carmo da reforma do Recife, o administrador do engenho novo de Goiana, a administração da Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, ou mesmo a Fazenda Real pela côngrua aplicada para o seminário do Colégio da Paraíba), e que tipo de dívida (foro de uns terrenos, pensão, côngrua, aluguer, um montante por compra, arrematação ou abono), a pertença dos bens confiscados (na sua maior parte bens que foram do réu Francisco de Assis, Marquês de Távora), e por fim o montante em dívida. Na margem esquerda dos mesmo registos encontra-se identificado o número do livro de contas correntes e respetivo fólio onde se encontra lançado este rendimento.
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