Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade
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Identification
Description level
File
Reference code
PT/TT/MSMCM/L008
Title
Tombo Novo do Mosteiro, e das fazendas da Zouparria, Quimbres e Castanheira
Title type
Formal
Holding entity
Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Initial date
1750-12-22
Dimension and support
1 liv.(104 f.); papel
Content and structure
Scope and content
Traslado autêntico. Página de título enquadrado por moldura, a que se segue o fólio com o brasão do Mosteiro.Inclui o traslado Alvará régio, feito em Lisboa em 2 de Janeiro de 1628, para se tombarem e demarcarem as fazendas do Mosteiro, cometido a Tomé Couceiro Lobo, aprovado na Mesa do Desembargo do Paço para o serviço régio, como juíz do tombo, mandando dar o traslado autêntico ao Procurador do Mosteiro. Segue-se o traslado da Provisão, feita em Lisboa a 1 de Março de 1749, para se tombarem as fazendas do Mosteiro dirigida ao bacharel Luís António Pereira de Barros [ouvidor da Comarca de Tentúgal e juíz do tombo] para tomar um escrivão, e ir em pessoa ver os bens e propriedades, ouvindo as partes a que tocar com o Procurador do Mosteiro, indicando todas os actos que terá de assegurar, mandando que com os autos o escrivão faça um livro de tombo de todos os bens, concertado, assinado, numerado e rubricado pelo dito bacharel, a fim de ser entregue ao dito Procurador, para o ter em sua guarda. O salário do bacharel e o do escrivão do tombo bem como o valor da escrita eram pagos pelos requerentes, o Prior e Monges do Mosteiro de São Marcos, da Congregação de São Jerónimo. A petição do alvará de nomeação do juíz do tombo, solicita a medição e demarcação de todos os bens situados em diversos lugares, que nomeia e situa, mencionando que havia muitos anos não o eram, estando usurpados e alheados. Termo de conclusão pelo escrivão Caetano de Távora Souto Maior, em 9 de Julho de 1750; Despacho em 10 de Julho do mesmo ano. Prior do Mosteiro: frei Caetano de São José, procurador nomeado para assistir pessoalmente a todas as demarcações e requerer o que fosse do interesse do Mosteiro, padre frei Álvaro de Faria. Autos de medição e de Reconhecimento de bens em posse de diversas pessoas feitos entre 14 de Julho e 13 de Outubro de 1750. Procurações (uma das Religiosas de Santa Clara de Coimbra, outra das Religiosas do Lorvão, entre outras). Termo de encerramento datado de 29 de Dezembro de 1750.Contém índice dos documentos trasladados e das fazendas do lugar de Quimbres. Os Documentos trasladados são:Pública forma do Testamento de João Gomes da Silva passada a requerimento de frei Fernando das Chagas, frade do Mosteiro de São Jerónimo do Mato, em Lisboa, no Paço do Concelho, a 27 de Agosto de 1451. Alvará da Administração da Capela a D. Brites de Meneses, dado em Sintra, a 20 de Setembro de 1448, a qual foi aia da rainha e mulher de Aires Gomes da Silva, filho de João Gomes da Silva. Este fundou, edificou e fez-se sepultar em uma Capela situada em São Marcos, no termo da Quinta de São Silvestre. D. Brites de Meneses requereu e recebeu por doação régia a administração da Capela. Na presente doação, feita em Lisboa, no Paço real, em 28 de Julho de 1451, entrega a capela, os bens anexados e terreno à Ordem de São Jerónimo, para nele edificar um mosteiro e cumprir tudo pela alma do fundador, de acordo com o seu testamento. A doação foi autorizada por carta de mercê do rei D. Afonso V, dada em Lisboa a 3 de Agosto de 1451, concedendo também ao novo mosteiro os privilégios e liberdades dados por si e por seus antecessores aos mosteiros da referida Ordem. Carta da Rainha, que tinha arrematado os bens da capela, para que o seu procurador que deles tinha tomado posse, os desse aos padres, feita em Lisboa a 9 de Fevereiro de 1452. Posse da ermida e bens da Capela dada aos padres frei João Velho, frei Nuno, e frei Marcos, da Ordem de São Jerónimo, na ermida de São Marcos em 21 de Março de 1452, na presença de Estêvão Pires criado do Infante D. Pedro, e ouvidor da Senhora Infanta D. Isabel. Alvará de mercê dos matos e maninhos ao redor do Mosteiro, em Tentúgal, a 24 de Setembro de 1452. Alvará para ser coutado o cerco, vinhas e olivais do Mosteiro, dado em Coimbra 8 de Outubro de 1453. Inclui mais dois alvarás de doação e de confirmação de doação. Encadernação de solapa, em pastas de cartão cobertas de carneira impressa a seco, lombada de cinco nervuras, rótulo impresso a dourado. Nas pastas podem ver-se duas cercaduras, uma interior com motivos florais, outra exterior com motivos geométricos. Corte encarnado.Dentro do livro encontram-se os seguintes documentos: "Botica de São Marcos" contendo listas de nomes de pessoas organizados por topónimos; um fragmento remetendo para o f. 90 e 91 relativo a aguilhadas; um documento truncado relativo a Francisco de Azeredo de Entre Douro e Minho, possuidor de cinco aguilhadas de terra, no sítio das Pontes (f. 95 v-96); Carta dirigida a Frei Manuel de Santa Rita e Vasconcelos, D. Prior do Mosteiro de São Marcos, enviada de Verride [?] mencionando a próxima liquidação de uma dívida ao Mosteiro.
Access and use
Language of the material
Português
Physical characteristics and technical requirements
Apresenta soltos quatro fólios contendo o título e o brasão do Mosteiro. Um dos documentos soltos tem perda de suporte e informação na parte do pé.
Other finding aid
ESTEVENS, Manuel Santos - "Index [...]", ID L 508, p. 20-21. Inventário dos cartórios recolhidos da Biblioteca Nacional em 1912, ID L 283, f. 58-58v, livro 8.
Notes
Notes
Nota ao elemento de informação "Título": Título formal: "Tombo deste Real Mosteiro de São Marcos. Medição de todas as fazendas no distrito da Zouparria, Quimbres, e Castanheira feito no ano de 1750-1751".Plúteo 1.º, liv. 7
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