Identification
Context
Custodial history
Da Memória que escreveu cerca de 1777 (Casa Fronteira e Alorna, n.º 123, doc. 16.23) sobre a documentação da Casa, se tira a seguinte informação:O desaparecimento da maior parte dos inventários e das avaliações pertencentes à testamentaria do pai, a perda de quase todos os seus papéis na Secretaria de Estado, e a sua renovação pelos registos. O cartório, assim como todas as restantes coisas pertencentes à sua Casa «experimentou as mesmas revoluções.»De outro registo complementar (Casa Fronteira e Alorna, n.º 126, doc. 3) sabe-se que: A documentação esteve em Chelas perto de seis anos, estando a sua mulher paralítica, com notícia de que se vinham buscar e pôr papéis, sem o seu conhecimento, e aí se achou uma vez uma ninhada de ratos que tinha causado já grande estrago.Passou depois o cartório, para o poder do administrador, e em último lugar, para a mão de um seu procurador, que recebeu em seu nome e sonegou uma parte dos papéis, que não foi possível recuperar, senão dois anos depois da sua morte.Em carta dirigida à filha Leonor (Casa Fronteira e Alorna, n.º 128, doc. 23) refere a existência na sua Casa, de uma colecção de todos os regimentos da Casa Real em dois tomos de folha, feitos pelo avô [D. João de Almeida, 2.º Conde de Assumar] para desempenhar cabalmente as funções de mordomo mor, de que foi encarregado pelo rei D. João V, desde o ano de [17]22, ano da fuga do marquês de Gouveia, até ao ano de sua morte em [17]33.A verificação do furto da citada colecção ocorreu quando saíu do Forte da Junqueira. Apesar de, as diligências feitas junto do marquês de Angeja e do marquês de Ponte de Lima, e do interesse que ambos manifestaram na sua recuperação, porque nem na Torre do Tombo a tinham encontrado, nada foi feito.Mandou comprar uma obra em vários tomos de oitavo, intitulada "Mapa de Portugal" por conter numerosos regimentos antigos ou extratos deles, que suspeitava ser da autoria de um beneficiado do Loreto.Em 2022, no âmbito do tratamento arquivístico prosseguido no fundo Casa Fronteira e Alorna, foram identificados documentos não descritos no inventário: doc. 16.3A e 16.23A.Os documentos relativos à entrada de D. João de Almeida Portugal na Academia da História e a oração proferida, bem como um tratado de Geografia são apresentados no inventário, no âmbito da documentação do pai, D. Pedro Miguel de Almeida (ponto 13). O mesmo se verifica com a "Informação para a causa de Domingos Rodrigues Chaves quanto se pode alcançar com alguma certeza" que se refere a um negócio que correu mal a seu pai, D. Pedro Miguel de Almeida, e que estava por resolver.
Content and structure
Access and use
Associated documentation