Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade
1649-010 LISBOA
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Identification
Description level
File
Reference code
PT/TT/AOS/B/0006/00001
Title
Marcelo Matias, Embaixada de Portugal em Paris
Title type
Formal
Holding entity
Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Initial date
1963
Final date
1966
Dimension and support
1 pt., 210 f. (-1, 1-209, 29A, 142A), 1 postal, 2 boletins, 1 cartão; papel
Content and structure
Scope and content
Contém trecho das conclusões finais do acórdão da Relação no caso do divórcio do primeiro casamento de Patino, residente no México, que pretendia contrair matrimónio segunda vez em Portugal. Tendo perdido a causa prepara a venda dos bens e deixar Portugal.Inclui a fotocópia da carta do príncipe Xavier de Bourbon para J. Ribeiro Espírito Santo Silva sobre a brochura da declaração do Presidente Oliveira Salazar recebida pelo seu genro o príncipe de Lobkowicz; carta sobre o ex-Congo francês.Integra dois exemplares do "O Trabalhador", Boletim em língua portuguesa editado pela C.G.T., N.º 2, redação e administração Paris, julho 1963, e o N.º 3, outubro 1963 - assuntos: a semana de 40 horas de trabalho, emigrantes portugueses explorados pela empresa Thinet, entre outros.
Access and use
Access restrictions
Documentação pública nos termos do ponto 1, do artigo 1º, do Decreto-Lei nº 33, de 31 de Janeiro de 1985, o Arquivo de Salazar foi declarado, na universalidade dos bens móveis que o integram, coisa dominial única, constituindo propriedade do Estado.O Decreto-Lei nº 77, de 18 de Abril de 1981, estabeleceu que a consulta pública do Arquivo de Salazar só devia ser permitida após a realização de trabalhos que garantissem o tratamento e a sua total preservação e nunca antes de decorridos 25 anos sobre a morte do seu antigo titular.No entanto, o Decreto-Lei nº 33, de 31 de Janeiro de 1985, ao assumir que a referida proibição de consulta pública, estipulada pelo Decreto-Lei nº 77 de 1981, radicava unicamente na necessidade de salvaguardar o tratamento e conservação dos documentos, determinou que a Comissão do Livro Negro sobre o Regime Fascista, que havia sido criada pelo Decreto-Lei nº 110, de 26 de Maio de 1978, acedesse livremente a todos os documentos constantes do Arquivo Salazar, através dos seus membros ou de pessoal devidamente credenciado pela mesma entidade. Ainda segundo o Decreto-Lei nº 33 de 1985, a referida Comissão podia reproduzir no Livro Negro do Fascismo em Portugal quaisquer documentos que constassem do Arquivo de Salazar, desde que não ficasse prejudicada a preservação dos documentos.Ao consignar a transferência do Arquivo de Salazar para a Torre do Tombo, o Decreto-Lei nº 279, de 9 de Agosto de 1991, preconizou um regime de acessibilidade semelhante ao já estipulado no Decreto-Lei nº 77, de 18 de Abril de 1981. Porém, o artº 3º, do Decreto-Lei nº 279 de 1991, previu o acesso ao Arquivo, a título excepcional, antes de decorrido o prazo de 25 anos sobre a morte de Salazar, mediante a apresentação de requerimento pelo interessado, em que demonstrasse motivo relevante para a consulta. O requerimento devia ser autorizado pelo membro do Governo responsável pela área da Cultura, após parecer do director da Torre do Tombo ou do director da Biblioteca Nacional, enquanto o bem arquivístico se encontrasse nesta instituição.A partir de 1993, o acesso ao Arquivo de Salazar passou a reger-se pelo disposto no artigo 47º, do Decreto-Lei nº 16, de 23 de Janeiro de 1993, tendo sido considerado que, em matéria de comunicabilidade de bens arquivísticos, este Decreto-Lei não prejudicava o estabelecido no artigo 3º, do Decreto-Lei nº 279, de 9 de Agosto de 1991.A partir de 27 de Julho de 1995, cumprido o prazo de vinte e cinco anos sobre a morte de Salazar, a restrição para o acesso que a lei impunha, o Arquivo ficou aberto à consulta pública.
Language of the material
Português e francês
Notes
Notes
Nota ao elemento de informação "título": O título AOS/CD-6 foi substituído pelo atual.
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