Carta de venda de uns chãos com casa e pardieiros em Vale de Flores, feita pelos Condes de Penela a Duarte Brandão, do conselho d'el rei, como procurador de Luís de Brito e de D. Joana de Ataíde

File

PT/TT/VNC/D/1102

Carta de venda de uns chãos com casa e pardieiros em Vale de Flores, feita pelos Condes de Penela a Duarte Brandão, do conselho d'el rei, como procurador de Luís de Brito e de D. Joana de Ataíde

Formal

1507-03-01

1507-03-01

1 f.; perg.

Número atribuído ao documento: 103. Este número no Índice da documentação, referido no documento: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 2, n.º 4 (PT-TT-VNC/A/204), pertence ao mç. 3. No inventário intitulado: "Livro Geral do cartório de D. Tomás José Xavier de Lima, 2º Marquês de Ponte de Lima, no qual se contém todos os títulos e padrões, morgados, senhorios, propriedades, quintas, fazendas, foros, casais e mais rendas, privilégios, bulas apostólicas, testamentos e outros bens que pertencem à dita casa. Tudo extraído dos originais, títulos e mais documentos que no dito cartório se acham mando [sic] por ordem do dito senhor em Julho de 1819" (PT-TT-VNC/A/1), o mç. 3 corresponde a "casas grandes do Morgado a São Lourenço e suas pertenças".

Contém carta de procuração de Luís de Brito e D. Joana de Ataíde, prima da Condessa de Penela, nomeando seu procurador a Duarte Brandão, feita em Aveiras a 25 de Fevereiro de 1507, para por eles "comprar aceitar e haver do conde de Penela todas as casas chãos heranças que o dito conde comprou e houve de Lourenço Mendes de Abreu e de Pero Vaz de Azevedo". No verso do documento há um instrumento de posse dos ditos bens, datado de 9 de Março de 1507. Tomou posse Luís Gonçalves, escudeiro, criado de Luís de Brito Nogueira.

Relação complementar: documento mencionado no elemento de informação "História custodial e arquivística": (PT-TT-VNC/A/1), mç. 3, n.º 1. Neste número diz "Casas a São Lourenço às Fontainhas onde chamam Vale de Flores em 9 de Janeiro de 1503. No n.º 2 diz: "pardieiro às Fontainhas de São Lourenço que aforaram o prior e padres da dita igreja n ano de 1440"; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, "Tombo em que se contem todas as propriedades, rendas, foros, privilégios, bulas e alvarás dos morgados de Santa Ana e de São Lourenço de Lisboa, Gaião e Santo Estêvão de Beja", que se encontra digitalizado (PT-TT-VNC/A/2), f. 81, n.º 385; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, Catálogo do cartório da casa dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 7, n.º 1, PT-TT-VNC/A/701), f. 150, "Lisboa, Vale de Flores, n.º 331": sentença que o prior e padres de São Lourenço houveram para a Relação do Arcebispo D. Martinho contra Lourenço Mendes de Abreu porque foi julgado que ele perdesse um pardieiro que trazia da dita igreja que parte com casas de Lourenço Martins Pimenta e com casas que foram do Conde D. Pedro e com o dito Luís [sic] Mendes de Abreu / este chão tinha o Conde de Penela / dada no lugar de [...] 28 de Março de 1506 Francisco Mendes / Às costas instrumento de posse pela dita igreja"; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, Catálogo do cartório da casa dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 7, n.º 1, PT-TT-VNC/A/701), f. 153, "Lisboa, Vale de Flores, n.º 337": venda que fez Lourenço Mendes de Abrei ao Conde de Penela, 11 de Março de 1504; Relação complementar: Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, Catálogo do cartório da casa dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 7, n.º 1, PT-TT-VNC/A/701), f. 160, "Lisboa, Vale de Flores, n.º 348".