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Traslado do testamento de Gonçalo Miguéis (Mingues), bacharel em direito canónico, ouvidor do rei D. Fernando e prior na igreja de São Lourenço de Alhos Vedros.
Identification
Description level
File
Reference code
PT/TT/VNC/D/412
Title
Traslado do testamento de Gonçalo Miguéis (Mingues), bacharel em direito canónico, ouvidor do rei D. Fernando e prior na igreja de São Lourenço de Alhos Vedros.
Title type
Formal
Initial date
1426-03-07
Final date
1426-03-07
Dimension and support
1 f.; perg.
Context
Custodial history
Número atribuído ao documento: 44. Este número no Índice da documentação, referido no documento: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 2, n.º 4 (PT-TT-VNC/A/204), pertence ao mç. 2. No inventário intitulado: "Livro Geral do cartório de D. Tomás José Xavier de Lima, 2º Marquês de Ponte de Lima, no qual se contém todos os títulos e padrões, morgados, senhorios, propriedades, quintas, fazendas, foros, casais e mais rendas, privilégios, bulas apostólicas, testamentos e outros bens que pertencem à dita casa. Tudo extraído dos originais, títulos e mais documentos que no dito cartório se acham mando [sic] por ordem do dito senhor em Julho de 1819" (PT-TT-VNC/A/1), o mç. 2 corresponde a "Bulas, Breves, Relação dos encargos do morgado e das mais obrigações que tem pelos bens que se lhe adiram, títulos e foros do padroado da igreja de São Lourenço de Lisboa"; no documento refere-se o número 46 para o qual ainda não foi possível encontrar correspondência.
Content and structure
Scope and content
Estipula que pretendia ser sepultado na igreja de São Lourenço em Lisboa, onde era prior e reitor o seu irmão Estevão Migueis. A sua mulher Inês Rodrigues ficaria com o usufruto dos bens móveis e de raiz, depois de avaliados. O usufruto cessaria se voltasse a casar , ficando seu irmão como administrador dos bens ou quem que entretanto tivesse sido nomeado. Não poderia vender, doar ou permutar os bens herdados, a mesma condição aplicava-se a seu irmão. Estabelece, ainda, que o seu irmão deveria entregar os livros que possuia de Mestre João das Leis e da capela do Bispo D. Afonso Dinis, seu tio, a Afonso Anes, filho do Mestre João das Leis e que por sua vez o seu irmão deveria receber as escrituras e obrigações que sobre os ditos livros tivessem sido feitas. Deixava os seus restantes livros: próprios umas crimyntinas e um arcediago e os outros livros de repartições e outros livros da ordem davogaria à capela do Bispo Dom Afonso Dinis, com usufruto a favor de seu irmão enquanto fosse vivo. Inês Rodrigues, seria a sua testamenteira. Testamento é datado de 10 de Abril de 1391, er de César de 1429.
Associated documentation
Related material
Relação complementar: Portugal, Torre do tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 4, n.º 13 e 14; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, "Tombo em que se contém todas as propriedades, rendas, foros, privilégios, bulas e alvarás dos morgados de Santa Ana e de São Lourenço de Lisboa, Gaião e Santo Estêvão de Beja", que se encontra digitalizado (PT-TT-VNC/A/2), f. 21 v, n.º 130; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, Catálogo do cartório da casa dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 7, n.º 1, PT-TT-VNC/A/701), f. 50, "Lisboa, Testamento de Gonçalo Miguéis, n.º 131"; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 2, n.º 12, inventário das instituições "delas", do Morgado de Santa Ana, bens da Coroa e Morgado de Soalhães, (PT-TT-VNC/A/212), f. 2, mç 1, n.º 11 (687): "Gonçalo Miguéis em seu testamento deixou uma possessão à igreja de São Lourenço, porque o prior e raçoeiros de São Lourenço hajam por sua sepultura e por quatro aniversários que manda se lhe digam em cada ano na dita igreja por sua alma e de outros. Deixa a sua mulher Inês Rodrigues o usufruto de seus bens que serão inventariados e que não vivendo [---] morte haja seu irmão Estêvão Miguéis a administração ou quem ele nomear por sua morte e que os que sucederem mantenham na igreja de Lisboa um capelão ou meio capelão que cante por sua lama e de outros segundo comunalmente renderem cada ano ficando igualmente e aos outros provedores. Feito o testamento em 10 de Abril de 1429".
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