Catarina Gil, mulher que fora de Diogo Fernandes, escudeiro do Conde de Monsanto, morador nesta cidade de Lisboa.

Item

PT/TT/CHR/K/45/121-460

Catarina Gil, mulher que fora de Diogo Fernandes, escudeiro do Conde de Monsanto, morador nesta cidade de Lisboa.

Formal

Arquivo Nacional da Torre do Tombo

1501-05-07

1501-05-07

Ela, por haver razões com um cristão novo, fora condenada por Brás Afonso Correia, Corregedor, em 3 meses de degredo para fora da cidade e seu termo. E mais em certa quantoa de dinheiro, o qual dinheiro ela logo pagara à parte vencedora. E por não ir cumprir o degredo, fora presa e condenada em o dobro dele, segundo um alvará do dito Corregedor, por ele assinado, no qual lhe dava de espaço de 8 dias para ir servir seu degredo, feito por Nuno Vaz, tabelião do crime de Lisboa, aos 26 de Maio de 1500. Em o qual fazia menção de o C.or a degredar os ditos 6 meses para fora da cidade e seu termo, o dobro do tempo com que primeiramente fora condenada, por não querer ir servir os ditos 3 meses do primeiro degredo, segundo no dito alvará era conteudo. Do qual degredo tinha servido 4 meses e ficado por servir 2 meses. Enviando pedir por mercê relevamento do mais tempo em que assim fora condenada, el-rei, vendo o que dizia, se assim era, visto um parece com o seu passe, lho relevou contanto pagasse 200 rs. para as despesas da Relação, os quais logo pagou a Francisco Dias, por um seu asinado e outro de Gomes Eanes, por João do Porto. Francisco Dias a fez.