Diogo Raposo, morador em Vila Nova de Portimão.

Item

PT/TT/CHR/K/45/56-217V

Diogo Raposo, morador em Vila Nova de Portimão.

Formal

Arquivo Nacional da Torre do Tombo

1501-04-03

1501-04-03

No ano de 1499, a 2 de Dezembro, em a dita vila, um Pero Rijo, homem mareante, morador em ela se levantara em razões e palavras desonestas com Jorge Borralho, escudeiro e juiz a tal tempo em a dita vila, pelas quais palavras se alevantara um arruído e volta em que Jorge Borralho, juiz, quisera prender o dito Pero Rijo. E em vindo assim após ele com gente e tabeliães, ele, Diogo Raposo, suplicante, acudira à rua e praça por omde o dito Pero Rijo vinha fugindo e se achegara a ele e o ajudara e favorecera e amparara e a pôr em salvo até fora da vila, até que Pero Rijo fora seguro de o juiz o não poder prender. E por bem da ajuda e resistência que assim fizera, se amorara com temor das justiças.E andando amorado, Jorge Borralho, juiz, lhe perdoara, segundo público instrumento de perdão, feito e assinado por João Machado, tabelião em Vila Nova de Portimão, a 28 de Novembro de 1500. Enviando o suplicante pedir, el-rei, vendo o que dizer enviou, se aí mais não havia, visto o perdão da parte, lhe perdoou contanto pagasse 1.000 rs. para a Piedade . Diogo Lasso a fez.