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A Fernão de Sousa, fidalgo da Casa do duque de Bragança, confirmação da terra de Gouveia de juro e herdade sita em Riba Tâmega com todas as suas rendas, direitos e jurisdição Cível e Crime, excepto a alçada e correição.
Identification
Description level
Item
Reference code
PT/TT/CHR/K/44/36-195V
Title
A Fernão de Sousa, fidalgo da Casa do duque de Bragança, confirmação da terra de Gouveia de juro e herdade sita em Riba Tâmega com todas as suas rendas, direitos e jurisdição Cível e Crime, excepto a alçada e correição.
Title type
Formal
Holding entity
Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Initial date
1518-06-14
Final date
1518-06-14
Dimension and support
82 linhas.
Content and structure
Scope and content
Apresenta inclusa a carta de D. Manuel que refere que um Fernão de Sousa, fidalgo da casa de Bragança necessitava do treslado da doação da terra de Gouveia, tendo pedido ao rei um alvará de licença para lhe ser dado o referido treslado. Apresenta incluso o alvará feito em Lisboa por Henrique Homem, a 15 de Julho de 1516 dirigido a Rui de Pina, cavaleiro da Casa Real, cronista-mor e guarda da Torre do Tombo autorizando a feitura dum treslado da carta de doação das terras de Gouveia. Este alvará foi apresentado ao licenciado Gabriel Gil que por especial mandado tem cargo de guarda da Torre do Tombo, por ausência de Rui de Pina. Sebastião Tomás, escrivão de lei, procurou e encontrou na folha 279 do Livro 3º da comarca de Além Douro a referida carta. Apresenta inclusa a carta de D. Afonso em que Fernão de Sousa, do Conselho e Fernão Gonçalves de Miranda, fidalgo da Casa Real e filho de Fernão Gonçalves de Miranda, já falecido, apresentaram uma carta também de D. Afonso. Apresenta inclusa na carta de D. Afonso uma outra do mesmo rei, referindo uma carta registada no livro de registos de Chancelaria em que Fernão Gonçalves de Miranda, do Conselho Real, pede licença para poder comprar a terra de Gouveia a Pêro Peixoto, alcaide do Sabugal, pelo preço de 140.000 reais brancos, o que foi concedido depois de se chamar Pêro Peixoto e de se saber se era de sua livre vontade que a vendia. Fernão Gonçalves de Miranda comprou a referida terra para sempre, para ele e a seus herdeiros por linha direita e nunca por linha travessa, sob pena de tornar à coroa. Feita por Gonçalo Cardoso em Lisboa a 17 de Julho de 1449. Fernão Gonçalves, filho de Fernão Gonçalves de Miranda, pediu para lhe ser dada em pública forma o treslado da carta, o que foi autorizado por carta feita em Lisboa, a 8 de Julho de 1473. El-rei o mandou por João Fernandes Godinho, bacharel em leis e que tem cargo de chanceler-mor. A carta foi feita por Nicolau Eanes por Fernão de Almeida, fidalgo da Casa d'el-Rei e escrivão da sua Chancelaria. Foi apresentada uma carta de venda feita e assinada por Nuno Eanes, tabelião desta cidade, Lisboa a 12 de Agosto de [14]73 em que D. Branca de Sousa, mãe de Fernão Gonçalves de Miranda, procuradora do seu filho por uma procuração feita por Pêro Vasques, público tabelião dessa cidade a 8 de Julho de [14]73. Por aquela carta de venda vendia-se a Fernão de Sousa a referida terra com todos os direitos e rendas como Fernão de Miranda a tinha pelo preço de 300.000 reais brancos. Tinha um alvará régio de licença. Fernão Gonçalves de Sousa pediu que se confirmasse a compra e doação o que foi feito em Lisboa, a 18 de Agosto de 1473. Por pedido de Fernão de Sousa foi achada e trelada a referida doação, em Lisboa, a 21 de Junho de 1515. El-rei o mandou pelo licenciado Gabriel Gil e foi feita por Sebastião Tomás, escrivão da Torre. Fernão de Sousa pediu que seu avô, Fernão de Sousa, e seu pai, António de Sousa, não tivessem que confirmar a doação pelos reis passados, o que é concedido. Simão de Matos a fez.
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