A Álvaro Soares, escudeiro de Pero da Cunha, fidalgo da Casa d'el-Rei, morador no Porto, perdão das tomadias e penhoras que fizera, (contanto que pague 3.

Item

PT/TT/CHR/K/33/3-13V

A Álvaro Soares, escudeiro de Pero da Cunha, fidalgo da Casa d'el-Rei, morador no Porto, perdão das tomadias e penhoras que fizera, (contanto que pague 3.

Formal

Arquivo Nacional da Torre do Tombo

1496-03-30

1496-03-30

71 linhas.

000 reais para a arca da piedade, os quais entregou a Frei Fernando, esmoler do rei, segundo um seu assinado e outro de Álvaro Fernandes, capelão do rei e escrivão), por mandado de Pero da Cunha, (a certas igrejas da sua terra de Monte Longo que estavam arrendadas), pelo que se amorara, tendo sido todos pagos, entregues e satisfeitos, segundo a apresentação de quatro instrumentos: um feito por Pero de Castro, público tabelião do julgado de Felgueiras, a 3 de Março de 1495; outro por Gonçalo Afonso, tabelião do julgado de Monte Longo, a 22 de Fevereiro de 1496; outro por Nuno de Vargas, tabelião na vila de Guimarães, a 24 de Fevereiro de 1496 e outro por Afonso Luís, tabelião nessa vila, a 24 de Fevereiro de 1496. Nos quais se continha que João da Cunha, clérigo, rendeiro da Igreja de S. Martinho de Quinhães, e Pero Gonçalves, cónego de Guimarães, rendeiro da Igreja de São Gens, e Isabel Gonçalves, viúva, mulher de Gonçalo Rodrigues, rendeiro da igreja de Esturãos, a quem as tomadias foram feitas e Afonso Álvares, Álvaro Rodrigues do Paço, João Conde e João Aranha, que foram penhorados, diziam que não queriam acusar, nem demandar Álvaro Soares pelas ditas tomadias e penhoras que lhes fizera, porquanto estavam de todo pagos. El-rei o mandou pelos doutores Pero Vaz, seu capelão-mor e vigário de Tomar e Fernão Rodrigues, do seu Conselho e daião de Coimbra, ambos desembargadores do Paço. Brás Afonso a fez.