A D. Catarina de Albuquerque, confirmação do privilégio da coutada da quinta que chamam Mou (?) Ribeira, termo de Panóias.

Item

PT/TT/CHR/K/28/64-289

A D. Catarina de Albuquerque, confirmação do privilégio da coutada da quinta que chamam Mou (?) Ribeira, termo de Panóias.

Formal

Arquivo Nacional da Torre do Tombo

1498-02-06

1498-02-06

66 linhas.

Nesta confirmação exceptua-se a defesa de caçar. Apresenta inclusa carta de D. Manuel I. D. Catarina informou que na Torre do Tombo havia um privilégio duma sua quinta localizada no Campo de Ourique por isso pede o treslado em pública forma, o que foi feito em Lisboa, a 7 de Junho de 1497, por Rui de Elvas, escudeiro da casa real, escrivão dos contos e da Torre do Tombo. El-rei o mandou pelo doutor Vasco Fernandes, do conselho real e conde palatino [da] chancela na Casa do Cível em Lisboa, cronista e guarda-mor da Torre do Tombo e Livraria. Apresenta incluso no anterior alvará de D. Manuel I feito por Lopo Mexia em Évora, a 4 de Junho de 1497. Manda-se a Vasco Fernandes dar à beneficiada os treslados de um privilégio da quinta que tem no Campo de Ourique e que se perdeu nas confirmações. Apresenta inclusa na carta uma outra de D. Afonso V feita por Lopo Fernandes em Lisboa, a 22 de Junho de 1449. Gonçalo Mendes de Vasconcelos, fidalgo do infante D. Henrique, tio del-rei, comendador da Ameixoeira tem uma quinta a que chamam Mou (?) Ribeira no termo de Panóias que sempre fora coutada e privilegiada antigamente com muitas liberdades dadas e confirmadas pelos reis anteriores. A pedido do Infante e com uma carta de D. João I demonstrou ser a herdade coutada. Manda-se que quem violar a coutada pague, por cabeça, 60 soldos da moeda antiga que são da moeda corrente 60 reais e os caçadores perdem os seus cães, furões e pagam 60 soldos por cada uma das coisas; os caseiros são escusados de pagar em peitas, fintas e talhas, entre outros privilégios de escusa. Belchior Nogueira a fez.