A Domingos de Castro, escudeiro, morador na cidade de Lisboa, confirmação do emprazamento de umas casas na rua que atravessa da rua Nova delrei para a Rua do Anjo, Freguesia de S. Gião, por foro anual de 3.

Item

PT/TT/CHR/K/22/22-143

A Domingos de Castro, escudeiro, morador na cidade de Lisboa, confirmação do emprazamento de umas casas na rua que atravessa da rua Nova delrei para a Rua do Anjo, Freguesia de S. Gião, por foro anual de 3.

Formal

Arquivo Nacional da Torre do Tombo

1504-02-05

1504-02-05

176 linhas.

100 reais e duas galinhas, pagos por Natal e S. João, por reais de prata, em prata de 20 reais o real e de lei de 11 dinheiros e de 117 reais em marco, em que monta 155 reais de prata, mais as 2 galinhas, com as confrontações, medições e condições declaradas. O instrumento de emprazamento foi feito por Martim de Castro, escudeiro da Casa d'el-Rei e escrivão público dos hospitais e capelas de Lisboa e seu termo, na presença das testemunhas, Diogo de Barros, solicitador dos hospitais e capelas e Pero Álvares, porteiro, por se considerar o anterior contrato sem vigor, por ter sido feito sem primeiro as casas andarem em pregão, como se sabe pela audiência feito em Lisboa, a 19 de Janeiro de 1499, pelo doutor Diogo Lopes de Carvalho, do desembargo do rei e desembargador dos hospitais e capelas de Lisboa e seu termo, por sentença movida por parte do hospital de Santa Maria de Pecamador, de Lisboa. Devido às benfeitorias feitas por Domingos de Castro, as casas foram de novo avaliadas - no cumprimento de um alvará feito em Lisboa, a 15 de Abril de 1499, por António Carneiro e de outro feito em Lisboa, a 31 de Março de 1502 - por Estevão Martins, mestre escola e provedor-mor dos hospitais, pelo doutor Diogo Lopes Carneiro e por Pero Vaz da Veiga, de que se seguiu um acordo feito em Lisboa a 23 de Junho de 1502, por Martim de Castro, aumentando o foro antigo de 500 reais para os ditos 3.100 reais e duas galinhas. Gonçalo Mendes a fez.