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Identification
Description level
Item
Reference code
PT/TT/CHR/K/21/10-53V
Title
Mercê a dona Beatriz da Silva, mulher que fora de Manuel de Melo, do trespasse de 19.
Title type
Formal
Holding entity
Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Initial date
1503-03-14
Final date
1503-03-14
Content and structure
Scope and content
276 rs. - seja 14.276 rs. no almoxarifado de Évora e mais 5.000 rs. da renda da ssaboaria preta de Olivença - em dona Margarida de Vilhena, sua filha, mulher de João Gomes de Abreu, a quem os dava por casamento desde Janeiro desse ano de 1503. D. Beatriz apresentou dois padröes de D. Manuel, o primeiro datado de Setúbal, 18 de Março de 1496, feito por André Pires, no qual os herdeiros de Manuel de Melo apresentaram uma carta de D. João II, feita em Sintra, em 27 de Setembro de 1485, por Afonso de Barros, na qual os herdeiros de dona Margarida de Vilhena, mulher que fora de Martim Afonso de Melo, apresentaram outra carta do próprio D. João II, escrita em Évora, a 20 de Junho de 1482, por Sfonso Martins, na qual, por parte de dona Margarida de Vilhana, foi apresentada uma carta de D. Afonso V, datada de Lisboa, 8 de Junho de 1449, escrita por João Gonçalves. Desta carta constava que dona Margarida de Vilhena, mulher de Martim Afonso de Melo, da Guarda del-rei, havia de tença, concedida por D. João I, em cada um ano no almoxarifado de Évora, 5.000 libras, enquanto lhe não fossem pagas 1.000 coroas que lhe houvera de dar por uma herdade - que lhe comprara de sua herança - e a dera a João Rodrigues de Abreu E por D. João II foram avaliadas as 5.000 libras em 14.276 rs. da moeda então corrente, pelo que mandou que de Janeiro de 1486 lhe despachassem os 14.276 rs. em lugar onde deles houvesse bom pagamento. E D. Manuel confirmou este padrão apresentado pelos herdeiros de Manuel de Melo, filho de dona Margarida. No segundo padrão, datado de Setúbal, 18 de Março de 1496, e feito por André Pires, constava que por parte de dona Beatriz da Silva, mulher que fora de Martim Afonso de Melo, fora apresentada uma carta, em el-rei sendo Duque, feita em Sintra, a 16 de Setembro de 1485, por Gil Fernandes, pela qual o Infante, pai del-rei, havia feito mercê a dona Margarida, donzela da Infante, mãe del-rei, de 500 coroas de ouro, pelas quais lhe dava de tença 5.000 rs. até as pagar. E depois lhe aprouvera dar a renda da saboaria preta de Olivença, em pagamento dos 5.000 rs. E após o falecimento de dona Margarida, a Senhora Infante passara um alvará a dona Margarida de Vilhana, pelo qual haveria os ditos 5.000 rs. somente pelo rendimento da saboaria. E o Duque D. Manuel confirmou aos herdeiros da dita dona Margarida o pagamento dos 5.000 rs. de tença na saboaria de Olivença. Igual pedido lhe foi endereçado como rei por D. Beatriz da Silva a quem as ditas 500 coroas haviam cabido por partilha e as herdara por morte de Manuel de Melo, herdeira como era de dona Margarida de Vilhena. Brás da Maia a escreveu.
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