Scope and content
Este livro de receita e despesa do Teatro Salvador Marques, precede a existência deste mesmo teatro, observando-se o ról de receitas e despesas nele envolvidas, desde a sua construção, designadamente:Fl.1: produto da venda do antigo Teatro «Thalia Alhandrense», da venda de dinheiro antigo encontrado no teatro em construção. Receitas provenientes de ações. Despesa pagas com a escritura da Sociedade, a compra do terreno, a sisa pela compra do terreno, a impressão das ações, e despesas tidas com diversos materiais de construção e operários; Fl.2: Donativo de João José de Sousa Chamusco e despesas com materiais de construção; Fl.3: Nota acerca da paralização da obra como resultado do incêndio ocorrido na Igreja Matriz.Recomeço da obra só em novembro de 1901. Despesas tidas com diversos materiais de construção, operários e com a compra de um cenário usado à Sociedade «Thalia Alhandrense»; Fl.4: receita proveniente da venda de ações, de madeira e de telha. Despesas tidas com diversos materiais de construção e com os operários envolvidos na obra; Fl. 5: receita proveniente da venda de ações e da venda de madeira e de donativo do Governo. Despesas com materiais de construção, operários e pagamento à Associação de Bombeiros (17 pinheiros); Fl.6: Receita com venda de ações, de obrigações, de lenha, de bancos e do donativo de Joaquim Sabino. Despesas tidas com a empreitada das grades para os camarotes, com o seguro, com diversos materiais e com publicações em periódicos; Fl. 7: Receita proveniente de ações e obrigações cobradas, e dos donativos de dois anónimos, de Augusto José dos Santos, e de João Câncio. Despesa tidas com materiais, com operários, e com a empreitada das portas; Fl. 8: Receita obtida com a venda de ações, de obrigações, de balustres de ferro fundido, e dos donativos de Joaquim Pedro Domingues da Silva, para a iluminação, de Domingos José de Morais, para o salão nobre, e de João Câncio. Despesas diversas com a construção do teatro; Fl. 9: receita obtida através de obrigações, de donativo de Luís Salvador e com os empréstimos de Dr. Augusto Francisco de Assis, de João António Fragoso, de Augusto José dos Santos, de António da Luz Câncio, de Joaquim José da Mota Amorim e de João Estevão Câncio. Despesa tidas com a construção do teatro e com a Companhia de Seguros «Tagus»; Fl.10: receitas obtidas no valor de 68.020 [réis]. Despesas tidas com diversos materiais de construção, com a vistoria feita ao teatro, com o pagamento à Administração de Concelho de Vila Franca de Xira, e com anúncios; Fl.11: receita proveniente de obrigações cobradas, de valores atribuídos pelo grupo «Pinto d'Almeida», e pela Comissão Promotora de Espetáculos. Despesas tida com a décima predial, com seguros, com o gazómetro e com materiais de construção; Fl.12: receita obtida através de obrigações, de empréstimo feito por Dionísio Ferreira Vidinha, para liquidação do gazómetro, e de valores vindos da Comissão Promotora de Espetáculos. Despesas diversas e com a conta do gazómetro; Fl. 14: Receita da inauguração pela Companhia do Ginásio em 10 de abril de 1905. Despesa tida com os pagamentos feitos à Companhia do Ginásio, à música, ao imposto de selo, fretes e gratificação a polícias; Fl. 15: receita e despesa tidas em 23 e 24 de abril de 1905, com espetáculo de amadores; Fl. 16: receita e despesa tidas a 27 de agosto de 1911, com o grupo «Salvador Marques»; Fl. 17: receita e despesa tidas com o grupo «Pedro Costa», a 19 de novembro de 1905; Fl. 18: receita e despesa tidas com o grupo «Victor Manoel», a 25 de dezembro de 1905; Fl. 19: receita e despesa tidas com o grupo «Pedro da Costa», a 1 de janeiro de 1906; Fl. 20: receita e despesa tidas com espetáculo de amadores realizado a 28 de janeiro de 1906; Fl.21: receita e despesa tidas com o grupo «Pinto de Almeida» em 18 de fevereiro de 1906.