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Escritura de venda, quitação e obrigação de umas casas situadas na Rua de Trás da cadeia de Alhandra
Identification
Description level
DC
Reference code
PT/MVFX-ARQ/ANOT/CNVFX01/001/00001
Title
Escritura de venda, quitação e obrigação de umas casas situadas na Rua de Trás da cadeia de Alhandra
Holding entity
Município de Vila Franca de Xira. Arquivo Municipal
Initial date
1719-07-14
Final date
1908-06-16
Dimension and support / Extents
3 doc. (15 f. ms. num., 318 x 220 mm); papel.
Content and structure
Scope and content
Este documento é composto por três escrituras relacionadas entre si, a saber:F. 1-6v. - Instrumento de escritura de venda, quitação e obrigação, realizada no escritório do tabelião Cristóvão de Frias Nobre. A escritura realizou-se entre os vendedores, Francisco Rodrigues Veríssimo e sua mulher, Maria Gertrudes, e o comprador, José Ferreira Marmelo. São objeto de transação uma propriedade de casas situadas na Rua de Trás da cadeia de Alhandra, composta de sobrado, quintal, poço e forno, e era foreira ao pároco da freguesia de São João Batista, pagando o foro anual de 200 réis, com laudémio de quarentena. A sisa foi paga a Joaquim José Batista Nogueira, juiz de fora, órfãos, sisas e direitos reais nas vilas e termos de Alhandra e Alverca. O tesoureiro das sisas, Manuel de Sousa Ferreira, recebeu o valor da sisa (13.920 réis), sendo escrivão João Rodrigues Castanho. Foram testemunhas: Hugolino José Pinheiro Borges, ajudante de ordenanças e José Rodrigues Aleixo, com loja de bebidas, moradores em Alhandra. Foi ainda pedida a devida licença ao pároco da freguesia para se efetuar a presente escritura, sendo autenticada pelo tabelião;F. 7-10v. - Escritura de 14 de julho de 1719, realizada em Alhandra, na casa de Ana Nogueira, viúva de Pedro Correia. Estavam presentes, como vendedores, Domingos da Silva Costa Bogas e sua mulher, Josefa da Costa Bogas, e como compradora, Ana Nogueira. Em causa estava a venda de umas casas localizadas na Rua de Trás da cadeia de Alhandra, que constavam de um sobrado e duas lojas, tendo quintal, poço, forno e duas casas térreas em que vivia de aluguer, Amaro Alves. Eram livres de obrigação e fiança, sendo, no entanto, foreiras à igreja de São João Batista, em 350 réis a cada ano. A sisa foi paga no valor de 70.000 réis. Foram testemunhas: José de Montoya e Guevara, que assinou a pedido dos vendedores, e compradora (por não saberem escrever), Agostinho Gonçalves e Pedro Machado, cirurgião. O tabelião Manuel da Cruz Carvalho autenticou a escritura. A sisa foi paga em Lisboa, junto de Inácio Peres da Silva e Francisco Luís Belém, oficiais d’el rei, da Casa da Sisa das Herdades, por Ana Nogueira a 6 de julho de 1719. O traslado desta escritura realizou-se a 9 de julho do mesmo ano, para título da igreja de Alhandra, havendo referência ao vigário, Maurício de Cernes Vilaça;F. 11-15v. - Requerimento de 1765 em que Lourenço da Silva Corte solicita ao escrivão João Batista da Fonseca que este lhe passe uma certidão da execução que o provedor e os irmãos da Misericórdia da vila de Alhandra fizeram aos herdeiros de Francisco Montoya e Guevara, com mais o auto de arrematação de umas casas que o suplicante arrematou na praça daquela vila, mais a petição que ele também fez ao vigário, como senhorio direto dessas casas, despacho da mesma petição e recibo de laudémio e foros vencidos. O escrivão passou a certidão e o traslado do auto de arrematação data de 24 de novembro de 1765, realizando-se na presença do juiz ordinário da vila de Alhandra, o sargento-mor Pedro de Araújo da Costa, e do porteiro desse juízo, Bento Lourenço.Foram testemunhas: Honório da Fonseca Pimenta, mestre ferrador, e Manuel Ferreira Brabo, alcaide daquele juízo. O despacho é solicitado a 27 de novembro de 1765, sendo os foros pagos por Lourenço da Silva Corte a 26 de dezembro de 1765.No f. 15v. surge uma anotação de 16 de junho de 1908, com a informação que pagava foro nesta data a viúva de Vitorino J. Payão.
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