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Registo das cartas que os Governadores do Reino de Portugal escrevem para o Rio de Janeiro ao Príncipe Regente Nosso Senhor. Desde o 1.º de Agosto de 1811 - N.º 109. Até [em branco]. Livro 2.º
Identification
Description level
DC
Reference code
PT/AMM/CFLLTV/TT-MR/030
Title
Registo das cartas que os Governadores do Reino de Portugal escrevem para o Rio de Janeiro ao Príncipe Regente Nosso Senhor. Desde o 1.º de Agosto de 1811 - N.º 109. Até [em branco]. Livro 2.º
Initial date
1811-08-01
Final date
1814-01-29
Dimension and support / Extents
285 fls.; papel e pergaminho
Content and structure
Scope and content
EriceiraFl.193: 11.7.1813, Fl.201: 5.7.1813 e Fl.243: 10.11.1813. "O navio Oceano, que felizmente tinha chegado à altura da Ericeira, e já com o piloto a bordo, foi tomado no dia 7 do corrente por um corsário francês com grande prejuízo da Praça e Real Fazenda", sendo posteriomente retomado pelos ingleses e levado para Inglaterra; Fl.248v: 13.11.1813. Referência ao Governador da vila de Ericeira (já falecido) José Leandro de Carvalho.EstremaduraFl.13: 19.8.1811. Referência a assolação das povoações da Estremadura e das Beiras, devido à invasão dos franceses, a propósito da grande despesa que o estado tem tido com a guerra e a defesa do reino, e a necessidade de reduzir o número de funcionários para minorar a despesa; Fl.275-275v: 21.1.1814. Preço do vinho muito elevado na Estremadura.Fornecimento da Tropa de LinhaFl.125-126: 12.11.1812. “Mandou Vossa Alteza Real informar o requerimento de Bernardo José da Maia que, pelos serviços da Restauração de Lisboa, organização de dois regimentos do comércio, concurso e trabalho na subscrição e entrega de sapatos e capotes para o Exército pede os despachos de Coronel agregado ao corpo de voluntários do dito comércio com o soldo da tropa de linha, o foro de Fidalgo cavaleiro, uma comenda e rendimento capaz de poder sustentar a sua família decentemente.”. O mesmo também serviu de Capitão de Granadeiro no dito corpo; Fl. 215: 21.8.1813. Fardamento da tropa.LezíriasFl.66v: 8.5.1812. Ordem para que o Sargento Mor Engenheiro Hidráulico José Therezio Micheolloti proceda ao acompanhamento das obras que se fazem nas Lezírias, de forma a garantir a sua boa qualidade, obras essas “de que dependem as sementeiras dos grãos de primeira necessidade”.Linhas de Torres VedrasFl.1-1v: 1.8.1811. “No juízo da Inconfidência se vão seguindo os termos dos processos do Marquez de Loulé e conde de São Miguel, por se mostrar por provas acrescidas que eles tiverão a desgraça de entrarem neste Reino para se unirem ao exército do Marechal de Massena, quando este General intentou, mas não conseguiu, romper as Linhas, que não só defendem esta capital, mas a conservarão em toda a tranquilidade, e obrigarão o dito General a fugir de todas as nossas terras com o resto do seu exército, para que este não fosse inteiramente derrotado e aniquilado;Fl.62v-63: 26.4.1812. Providências para evitar “fraudes e preteridos com que muitos procuram escapar ao alistamento para a tropa da Linha e Milícias, com muito prejuízo para a defesa deste reino que exige que se não dispense pessoa algum que possa pegar em armas”.OrdenançasFl.197: 1.7.1813. Vicente José de carvalho. Capitão Mor das Ordenanças das vilas de Castanheira, Povos e Cheleiros solicita o Hábito de Cristo.Povos emigradosFl.22: 3.10.1811. Socorro à população emigrada: “Na forma ordenada por Vossa Alteza Real, e no seu Real nome agradecemos ao Ministro Plenipotenciário de Sua Majestade Real a sua cooperação para socorrer os povos emigrados das terras invadidas pelo inimigo, que se refugiarão nesta capital"; Fl.56: 16.3.1812. População emigrada: “vagando nesta capital infinitas pessoas sem destino, que com tão grande utilidade de Estado podem ser empregadas na cultura das terras, fizemos expedir a Portaria da cópia n.º 14, e esperamos que esta providência mereça a Real aprovação de Vossa Alteza"; Fl.67v: 14.5.1812. Provimento de portaria para protecção dos muitos menores que andam vagando pelas várias comarcas do Reino.Marquês de Torres Vedras (Arthur Wellesley)Fl.59: 4.4.1812. Mercê do título de marquês de Torres Vedras ao conde de Vimeiro e insígnias e medalhas das Grãns Cruzes da Ordem de Torre e Espada para os Generais Paget, Hill e Spencer.Vila Franca de XiraFl.19v-20v: 4.9.1811. D. Maria da Piedade de Lacerda, viúva do desembargador João José de Faria Mascarenhas e Mello, requere que lhe seja concedido “o espaço de 3 anos contados desde o tempo em que o inimigo evacuou a vila de Povos, onde a sua Fábrica é situada, para se suspender pelo dito espaço o pagamento da consignação que se lhe havia concedido para satisfação da divida antiga, e solução da nova. Quanto porém ao resto das pretensões da suplicante é o governo de parecer que elas são inadmissíveis, persuadindo-se que a referida graça será suficiente para a fábrica se restabelecer, e continuar utilmente os seus trabalhos.”; Fl.111-111v: 8.10.1812. O bacharel Joaquim Rafael do Valle, pede, pelos serviços que fez nos lugares de juiz de fora de Vila Franca e juiz do crime do bairro do Andaluz, e tendo em conta a ruína a que ficou reduzida a sua casa pela invasão, pede promoção para exercício de outro cargos;Fl.261-263: 3.1.1814. Provimento do lugar de juiz de fora de Vila Franca de Xira.
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por, spa
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