REPRESENTAÇÃO da junta governativa da ilha do Príncipe, ao rei [D. João VI] a informar da chegada de alguns impressos vindos da Corte do Rio de Janeiro, em 1821, onde estava a sede da monarquia, os quais mostram que o rei jurou manter a constituição que se fizesse nas Cortes de Portugal; assim sendo, a junta convocou uma assembleia geral onde se votou unanimemente a proclamação da constituição; participa a chegada da charrua real Maia e Cardoso, vinda da Corte de Lisboa, pela qual recebeu do procurador que desta ilha tinha sido lá enviado, a constituição já decretada e sancionada pelo rei e pela carta circular da Lei de 15 de Outubro de 1822; chegada da escuna Santa Maria Madalena Alerta, tendo a junta recebido um ofício do brigadeiro João Baptista e Silva de Lagos, o qual pretende arrogar a si a autoridade que só ao rei pertence, querendo fazer tudo ao contrário; após consulta a alguns magistrados, a junta deliberou conservar o sistema inicial. See original record