OFÍCIO do governo interino de São Tomé e Príncipe, formado pelo coronel das ordenanças e ouvidor interino da comarca, José Ferreira Gomes e o sargento-mor, José António Pinheiro de Queirós, ao conde da Barca [António de Araújo de Azevedo] a participar da chegada ao porto, da fragata britânica Cherub, comandada por George W. Willes, que andava caçando uma escuna espanhola da praça de Havana, denominada Segunda Concha, cujo mestre é José Garcia, que abusando do seu passaporte régio se constituiu pirata, roubando e saqueando todos os vazos que encontrava e trazendo a bandeira insurgente içada; o capitão da fragata pediu em nome dos dois soberanos, que não houvesse entraves na saída da escuna, a qual pretendia levar para Havana, a fim de ser julgada segundo o direito das nações e poder reclamar o valor de 7 mil libras, que a escuna roubou aos dois vasos britânicos no porto do Popó; deliberou-se autorizar esta pretensão, que foi aprovada pelo procurador da coroa de S.M. e mais oficiais superiores que tinha convocado.