OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Luís Joaquim Lisboa, ao conde da Barca [António de Araújo de Azevedo] a participar que viajou para a ilha do Príncipe, deixando no governo interino, o sargento-mor da praça, Filipe de Freitas e o provedor interino da Fazenda Real, André Teixeira de Sousa e Aragão; informa que foi visitar as fortalezas e vilas, tendo restabelecido a ordem que antes reinava; dá conta da sua tentativa em catequizar os povos angolares, que apesar do perdão que fez ao seu chefe, Diogo Soares e ter ficado tudo tranquilo, continuavam receosos e muito poucos apareciam, quer na sua vila de Santa Cruz, como na cidade; participa que quando partiu, deixou tais povos habitando a sua vila e cultivando as suas roças e dá conta da sua satisfação, por estes povos terem ficado na maior obediência, respeito, subordinação e vassalagem, sendo deste modo úteis a si próprios às suas famílias, ao bem público e ao Estado.