OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Luís Joaquim Lisboa, ao [secretário de estado da marinha e Ultramar] conde da Barca [António de Araújo de Azevedo] a participar que no dia 15 de Novembro, o comandante do brigue de guerra inglês O Príncipe Regente, lhe enviou um oficial, pedindo autorização para deixar na ilha os prisioneiros que tinha tomado a um brigue espanhol, que encontrou com cerca de 540 escravos, no rio Camarões, a fazer-se à vela para Havana; tendo sido autorizado, foram largados na praia Salgada, perto da fortaleza da Ponta da Mina, 45 homens a ferros e algemados de mãos, entre eles, espanhóis, portugueses, italianos e alemães; informa que a escuna Santa Joana, cujo senhorio é José Xavier Gonzaga de Sá, que ia para a Bahia com escravos provenientes de Cabo de Lopo, foi tomada pelo dito brigue; foram também apresados, um brigue da praça da Bahia invocado Carolina e uma escuna portuguesa.