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OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Luís Joaquim Lisboa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] António de Araújo de Azevedo, a informar que o encarregado do governo interino da ilha de São Tomé, o coronel de ordenanças Francisco de Sousa Carvalho, comunicou-lhe a partida do bergantim Sepião Africano, cujo mestre é Fortunato Luís Pinto, para a Bahia, levando consigo um réu fugido, de nome João Pereira; foi-lhe remetida a devassa tirada na ocasião, onde se mostra serem três os cúmplices da fuga, os quais são o padre João Monteiro de Carvalho, o tenente do Regimento de Milícias, José Vieira de Lima e o cabo de esquadra, Gaspar da Silva Barroso; conclui-se também, que o mestre do dito bergantim atuou contra as leis soberanas, pois conduziu fugitivos da colónia; pede providências, para que este indivíduo não fique impune; o réu João Pereira era a segunda cabeça da sublevação que o vigário da matriz da vila, João Dias da Conceição, intentou fazer, sendo seu confidente; faz aviso semelhante ao governador da Bahia. See original record