OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Luís Joaquim Lisboa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] conde das Galveias [D. João de Almeida Melo e Castro] a acusar a receção do aviso real de 26 de Janeiro de 1811, sobre a harmonia existente entre si e o capitão-mor João Ferreira Guimarães, que veio despachado para esta ilha; informa que esta harmonia findou 2 meses depois daqui chegar o ouvidor José Joaquim de Oliveira Cardoso, pois este juntamente com o capitão-mor, fizeram de tudo para o insultarem, injuriarem e desprezarem junto do povo; inesperadamente acabou toda esta intriga, tendo-se chegado à conclusão que o ouvidor era o responsável por tudo e após o seu falecimento, voltou a normalidade.