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OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Luís Joaquim Lisboa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] conde das Galveias [D. João de Almeida Melo e Castro] a acusar a receção do Real Aviso de 18 de Abril, o qual lhe participa, que o Príncipe Regente, conhecendo as vantagens que a Nação Portuguesa pode tirar do comércio com o Velho Calabar, ordena-lhe que segure os potentados daquele porto; mais, informa-o que S.M.R aprovou os artigos da convenção feita entre eles e Francisco Xavier Alves de Melo, capitão do bergantim português Vigilante; informa que os potentados do Calabar são tão ricos e têm peças tão preciosas, que só farão caso, no que diz respeito a presentes, de móveis muito custosos, tais como cadeiras de arruar, bons chapéus de Sol, calças bordadas de ouro, lenços finíssimos e todos os veludos; também estimariam algumas coroas ducais, licores de qualidade superior e alguns bons cavalos com jaezes ricos; sugere o envio de um bom presente fornecido pelos comerciantes e enviado por um emissário, a fim de fazer com os soberanos do Calabar, um tratado de comércio, abrangendo a escravatura. See original record