OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Luís Joaquim Lisboa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] visconde de Anadia [D. João Rodrigues de Sá e Melo] a participar que na Companhia de Artilharia que guarnece a fortaleza da Ponta da Mina, da ilha do Príncipe, há um segundo tenente e um alferes, providos ambos por S.A.R., de que resulta na despesa de 144 mil réis; informa que consultou as instruções remetidas a este governo, pela Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar, em 13 de Julho de 1770; o ex-governador, João Baptista e Silva, propôs José Baptista e Silva Lopes para 2º tenente da mesma companhia; logo que este oficial assentou praça, ficou a companhia com um capitão, um 1º tenente, um 2º tenente e um alferes, e por consequência sobrecarregada a Fazenda Real, assim sendo, pede instruções, lembrando que o 2º tenente se encontra na Corte frequentando os seus estudos e o alferes está na sua praça, cumprindo muito bem os seus deveres.