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OFÍCIO do conde de Figueiró, Luís de Vasconcelos e Sousa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] visconde de Anadia [D. João Rodrigues de Sá e Melo] a remeter a Consulta que a Mesa da Consciência e Ordens fez, a respeito do estabelecimento de um Seminário nas ilhas de São Tomé e Príncipe; reconhece que os seminários são muito úteis quando ensinam as artes e as ciências, formando bons costumes, no entanto, a despesa não pode ficar ao arbítrio de corporações e de pessoas, que julgam que a Fazenda Real pode e deve fazer tudo; a falta de declaração do quanto será indispensável para o dito seminário, do quanto há-de dispender anualmente, e se para ele hão-de entrar os Mestres, tudo são dúvidas; participa que os dízimos são muito pequenos, sendo o rendimento das ilhas insuficiente para a sua despesa; caso se prescindam dos exames atrás enunciados e resolvam erigir o Seminário, parece-lhe que deve baixar Decreto ao Erário Régio, com limite na importância anual, a fim de acautelar excessos de despesa que podem prejudicar outros objetos de interesse público. See original record