OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Barão de Santa Comba Dão [José Maria de Sousa Macedo Almeida e Vasconcelos], ao [ministro assistente ao Despacho], Conde de Basto [José António de Oliveira Leite de Barros], a acusar a receção do aviso régio nº 40 de 13 de Setembro de 1832, que acompanha um requerimento do Prior Geral dos "Carmelitas Descalços", Frei António do Santo Sacramento, em que expôe a grande ruína a que se acha reduzido o seu convento em Luanda, com a invocação de Nossa Senhora do Carmo, pedindo providências, para que possa ser habitado e poderem os padres desta Congregação desempenharem o ensino público de Luanda, que lhes foi atribuído; remete um ofício do major do Real Corpo de Engenheiros a quem encarregou de examinar a ruína do convento e a maneira de ser remediada; informa que pela diminuição do rendimento da Fazenda Real de Angola, não está o seu Cofre nas circunstâncias de suprir as despesas ordinárias, sendo aumentadas com 10 contos de réis para o reparo do convento; o major engenheiro sugere em alternativa, que se faça o arranjo de um claustro para o estabelecimento das aulas e o conserto de um dormitório de 7 celas, para habitação dos religiosos professores, que importa em 1 conto e 500 mil réis, mais o socorro pela Fazenda Real dos artigos cal e telha.