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OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Barão de Santa Comba Dão [José Maria de Sousa Macedo Almeida e Vasconcelos], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Agostinho José Freire, a acusar a receção de uma portaria de 15 de Outubro de 1833, que lhe foi dirigida pela secretaria de estado da Marinha e Ultramar, sobre os "Gloriosos Feitos de Armas do Exército Restaurador e da Armada Real Portuguesa", respeitante à última vitória obtida na margem esquerda do Tejo, seguida da Feliz Aclamação de S.M. a Senhora D. Maria II, por espontâneo movimento dos habitantes da capital do Reino, e da presença de S.M. Imperial o Duque de Bragança, Invicto Regente, em nome da mesma Augusta Senhora, com o reconhecimento solene a tão sagrados Direitos pelos governos de Inglaterra e França, tendo chegado ao fim o reinado da usurpação e restituída à sede da Monarquia; informa que o Senhor Duque Regente ordenou que em Angola, Benguela, Presídios e mais terras dependentes, se procedesse sem perda de tempo, a fazer a Aclamação da Rainha Fidelíssima a Senhora D. Maria II; sobre o cumprimento desta ordem, chegada no dia 16 pela escuna "Despique", vinda de Lisboa, descreve circunstanciadamente todos os procedimentos e festejos efetuados pelas diversas autoridades em Angola, que se distribuíram por vários dias; conclui, assegurando que nos 4 anos do seu governo se conservou em sossego a população de Angola. See original record