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OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Barão de Santa Comba Dão [José Maria de Sousa Macedo Almeida e Vasconcelos], ao [ministro assistente ao Despacho], Conde de Basto [José António de Oliveira Leite de Barros], sobre o estabelecimento de uma fábrica de telha, tijolo e louça grossa vidrada ou não, junto à fortaleza de São Pedro da Barra de Luanda, debaixo da direção do seu governador, o capitão Bernardo José da Costa e da fiscalização do sargento-mor, diretor do Real Trem, José Manços de Faria; informa da construção de 50 milheiros de folha e 20 de tijolo, com os quais se tem servido o público e provido as seguintes obras: as casas dos governadores das fortalezas de São Miguel e São Francisco do Penedo, um armazém de cal, as arrecadações do regimento de linha, a igreja da Misericórdia e o palácio do governo, as quais, à exceção da última, foram completamente cobertas, tendo a Fazenda Real gasto um quinto do preço corrente por cada um daqueles artigos, acrescentando que a qualidade da louça vidrada a faz competir com a melhor que do Brasil se importa para Angola; participa que enviou para a fábrica, novos escravos para se aplicarem nestes ofícios, os quais têm sido recebidos em pagamento do Dízimo de alguns Distritos. See original record