OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Barão de Santa Comba Dão [José Maria de Sousa Macedo Almeida e Vasconcelos], ao [ministro assistente ao Despacho], Conde de Basto [José António de Oliveira Leite de Barros], sobre a situação dos presídios de São José de Encoge e de Muxima, este situado muito perto dos gentios Quissamas e o outro a 3 dias de viagem, por terras de potentados que não rendem obediência às autoridades, sendo considerado como posto avançado ao Norte; informa que o estado dos 2 únicos oficiais da companhia de linha da sua guarnição, um por mau comportamento, outro pela sua arruinada saúde, obriga a que muitas vezes sejam comandadas por oficiais de milícias; assim sendo, remete uma proposta para o preenchimento dos postos vagos de alferes, em cada uma; relativamente ao porta bandeira, Cristiano José de Gouveia, a sua antiguidade deve ser contada desde 6 de Junho de 1832, para não ser preterido pelo alferes, José António de Beça, a quem S.M. por decreto despachou para a companhia de linha de Novo Redondo.