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OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], António Manuel de Noronha, sobre um requerimento do capitão do Regimento de Infantaria, de Angola, Francisco Manuel de Sousa e Castro; informa que o suplicante esteve de licença no Reino, tendo voltado a Angola em 13 de Dezembro de 1825, acompanhado de um ofício da secretaria de estado, que mencionava as irregularidades da sua conduta, e encontrando-se com nota de desertor, por excesso de licença, foi julgado em Conselho de Guerra, estando a cumprir sentença; este oficial pertence à ordem dos que só servem de peso e de nenhuma utilidade ao Estado; é verdade que perdeu a sua mulher e tem uma pequena filha que está muito doente, e consta ter deixado filhos em Portugal, além disto, o suplicante tem moléstia grave, que acabará com ele se ficar neste país; atendendo ao exposto, considera que a sua pretensão de ser transferido para os Açores, deve ser atendida, mas não pode ficar no Reino, devido ao seu carácter. See original record