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OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Inácio da Costa Quintela, a informar que devido ao falecimento do governador de Benguela, João Victor Jorge, foi nomeado um governo interino, composto do capitão comandante da tropa e de um habitante da cidade, que era juiz pela Lei; considera que este governo devia ser substituído por outro, apontando diversas razões demonstrativas do seu juízo, entre as quais, o ressurgimento do espírito de inquietação que ali dominou, como se vê pelo incorreto procedimento do vigário e pela participação que recebeu, sobre o perigo em que esteve o Cofre da Renda do Estado, quase a ser roubado; participa que escolheu o capitão-mor da cidade, Joaquim Aurélio de Oliveira, homem de confiança, de carácter e que goza de uma rigorosa saúde, perfeito conhecedor dos usos do sertão, porque habita e se encontra aclimatado há muitos anos em Angola; pede uma decisão sobre qual o ordenado que deverá vencer durante a sua comissão como governador interino. See original record