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OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Conde de Subserra, Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real], a informar que foram desterrados todos os capitães, subalternos e grande número de soldados do Batalhão Expedicionário proveniente de Portugal, para diferentes presídios, tendo outros assentado praça no Regimento de Infantaria de linha, de Luanda; descreve circunstanciadamente os acontecimentos e a rebelião havida; informa que a sua chegada e das companhias que o acompanhavam, deu azo ao desaparecimento de todo o receio de que os soldados do Batalhão, pudessem intentar qualquer perturbação do sossego público e assim, ordenou que voltassem a Luanda, todos os indivíduos que dela foram desterrados, atendendo a que, em breves meses poucos estarão vivos, por se encontrarem já designados na devassa a que se procedeu, os cabeças de motim e da grande conveniência do aumento das forças militares em Luanda, para uma melhor defesa contra qualquer tentativa que possa vir do Rio de Janeiro; participa que ordenou o regresso a Portugal de 3 oficiais, atendendo à escassez de meios pecuniários para pagar a tantos empregados. See original record