Document preview
My List
Browse
Search title on

OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a expor o grande atraso em que está a navegação dos rios de Angola; considera que noutras nações, os rio servem de canais de riqueza, mas em Angola não têm tido utilidade alguma; informa que o ex-governador de Angola, o Barão de Mossâmedes, tinha estabelecido em Calumbo um armazém, que servia para depositar as fazendas que navegavam pelo rio Cuanza, tanto de importação como de exportação para os sertões e para vários presídios, pagando módicas quantias pela arrecadação no mesmo; este armazém foi destruído há quase 20 anos, perdendo a Fazenda Real e sofrendo grandes prejuízos o comércio; informa que mandou reedificar o dito armazém; também mandou principiar um armazém semelhante, junto do rio Bengo e do distrito de Zenza e Quilengues do Golungo, estando a averiguar se convirá fazer-e o mesmo no rio Dande. See original record