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OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Manuel Vieira de Albuquerque e Tovar, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a expor os meios que julga mais convenientes e prontos para o desenvolvimento de Angola, tanto a bem da Fazenda Real, como dos seus habitantes, a saber: 1) liberdade do comércio, tal como no Brasil; 2) concessão aos degredados por 8, 10 ou mais anos, do perdão de 4, 6 ou mais anos, logo que mostrem estar estabelecidos na agricultura; 3) premiar com hábitos, patentes onorificas, comendas ou outras mercês, todas as pessoas que se estabelecerem na agricultura, minas de ferro, ou animarem o comércio com a Europa; 4) construção de alguns brigues de guerra e mesmo duma fragata, utilizando as madeiras de São Tomé e Príncipe e animando o comércio daquelas ilhas, das quais se pode exportar, café, cera, azeite, etc.; 5) nas margens do rio Cuanza existem muito boas madeiras de construção naval e como existe um grande construtor naval nesta cidade, poder-se-á construir um bergantim; 6) compra de alguns escravos para trabalharem no Real Trem da cidade, os quais depois de trabalharem 8 meses ou mais, vão remetidos para os arsenais da Côrte ou da Baía e comprados a bom preço. See original record