OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar que têm chegado frequentemente a este porto, lanchas dos navios espanhóis que fazem o tráfico da escravatura na costa, nos lugares do Mussul, Loge e Ambriz, declarando os patrões das ditas lanchas, que o seu fim é virem buscar mantimentos e drogas medicinais; participa que tem feito ver a todos os patrões das lanchas, que os estrangeiros só podem obter os socorros, entrando nele com os seus navios, por legítima arribada forçada, tendo-lhe negado todos os auxílios, por aquele método ser contrário às ordens régias aqui estabelecidas sobre este objeto. See original record