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OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], sobre a conduta do governador de Benguela, Manuel e Abreu de Melo e Alvim, afirmando que o não move a vingança, mas sim o apuramento da verdade, relativo aos seus criminosos erros; o principal foco e a origem de todas as desordens que ele tem suscitado, é a utilização do comércio em seu próprio proveito; informa que o mesmo, tem feito uma campanha para o desacreditar junto dos povos da capitania; faz a defesa dos seus 36 anos de serviço; descreve em 14 itens os absurdos erros indesculpáveis praticados na administração do governo de Benguela. See original record