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OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a acusar a receção do aviso real de 3 de Abril, sobre a promoção do comércio entre o porto de Luanda e as ilhas de São Tomé e Príncipe; informa que convocou os negociantes da praça e das suas respostas inclusas no Termo que remete, conheceram-se os obstáculos que existem e que por eles foram ponderados; participa que o estado atual daquelas ilhas não convida a ao comércio, pois os motivos que alegam os negociantes são verídicos, sendo desejável que ali se estabelecessem serradores remetidos do Brasil, a fim de se aproveitarem as muitas e boas madeiras que abundam nas ilhas, dando assim a este género muito maior valor e préstimo do que presentemente têm, pois que as tábuas que ali se produzem são fabricadas a machado, de que resulta ficarem imperfeitas e de pouca utilidade; considera que com este melhoramento e outros que se podiam promover, poder-se-ia abrir então, alguma comunicação vantajosa entre Angola e São Tomé e Príncipe. See original record