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OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar, que tendo o regente do presídio de Muxima, representado os insultos que alguns pretos vassalos de S.M. tinham sofrido dos filhos do Soba Quizua, que pertence à província da Quissama e tendo percebido que o dito regente queria promover uma guerra, convocou a Junta, baseado no capítulo 27 do regimento dos governadores de Angola, a fim deliberar sobre a situação; participa que o mandou render por um oficial de artilharia, para que os outros capitães-mores e regentes, procurem eficazmente manter a paz, acomodando pequenas desordens e evitando motivos para as suscitar, pois tem observado que eles à mais pequena coisa, propôem logo ao governo fazer-se uma guerra, talvez porque dela lhes resulte as presas que fazem, tirados os quintos para a Fazenda Real. See original record