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OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Conde da Barca [António de Araújo de Azevedo], a informar que tenciona usar todos os meios possíveis para dar lustre às festas da Aclamação de El Rei, e não havendo um estandarte real, procurou maneira de o construir, e não havendo bordadores de profissão, o capitão de milícias, José Florêncio Amapaz, não só o bordou pelas suas mãos, como comprou à sua custa 60 covados de seda e também todo o ouro e mais aviamentos necessários, tendo a obra ficado magnífica, a qual não custaria menos de 500 mil réis, mas que ele ofereceu como prova da sua fiel vassalagem; posteriormente acedeu a um seu pedido para trazer os distintivos de major e para fazer o serviço deste posto, nos impedimentos do major efetivo, Francisco Militão Matoso de Andrade, que pelas suas moléstia se encontra muitas vezes incapaz, assim sendo, propõe-o para major agregado, passando a efetivo na falta do atual. See original record