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OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Luís da Mota Feio [e Torres], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Tomás António de Vila Nova Portugal, a participar que foi informado que o tenente do regimento de milícias de Luanda, António Luís Gonçalves Ferreira, residente em Pernambuco, tinha enviado pelo bergantim "Regeneração", ao juiz de fora da cidade, Manuel Leite de Faria, atual ouvidor interino, quatro documentos e a proclamação do chefe de divisão, Rodrigo José Ferreira Lobo e tendo-lhe constado serem revolucionárias e incendiárias as máximas referidas nesses documentos, ordenou ao capitão do regimento de linha que fosse a casa do ministro, com ordem para lhe entregar os ditos documentos, tendo-o repreendido; refere a falta de ouvidor, porque o atual interino, não dá expediente algum aos processos e autos civis e criminais, faltando-lhe aquela inteligência "literária" que devia ter; pede o envio urgente de um ministro hábil, a fim de melhorar esta desordem. See original record